Corinthians e Flamengo começam, nesta quarta-feira (12), às 21h45, a disputa para saber quem será o grande campeão da Copa do Brasil. As equipes fazem o duelo de ida na Neo Química. No dia 19 de outubro, acontece o jogo decisivo no Maracanã. A partida também marca o encontro de duas das principais duplas de artilheiro do futebol brasileiro. Pelo Timão, Yuri Alberto e Roger Guedes são os principais goleadores da equipe de Vitor Pereira. Por outro lado, o Rubro-Negro aposta em Pedro e Gabigol para sair com a taça.
E por falar em artilheiros, o Jogada10 entrevistou, de forma exclusiva, o ex-jogador Finazzi. Hoje treinador de futebol, o ex-atacante teve uma passagem pelo Corinthians em 2007. Apesar de ter terminado rebaixado pelo Timão, o jogador ficou marcado por gols milagrosos que deram esperanças na luta contra o descenso na época.
Para muitos, o time carioca é apontado como o favorito para a grande final da Copa do Brasil. Contudo, Finazzi acredita que o Corinthians pode ter um fator muito importante e que sempre fez parte da história do clube. Sua torcida.
“O Corinthians é diferente, em momentos difíceis se supera, é o time do povo, tradicionalmente é um time guerreiro, joga com a fé e força de sua torcida, e isso pode fazer muita diferença. Como o Corinthians pode superar o adversário? Como sempre fez ao longo de sua história, com o peso da Fiel e colocando em campo toda sua garra”, contou o ex-jogador.
DUELO DE ARTILHEIROS
Perguntado sobre qual dupla de ataque vem atuando melhor neste momento da temporada, Finazzi não quis escolher sua favorita, mas fez elogios as atuações recentes de Yuri Alberto.
“Todos têm qualidades e suas características. Vamos esperar a final e ver quem faz a diferença, por isso, essa decisão será uma das mais aguardadas dos últimos tempos”, disse Finazzi, que prosseguiu.
“Ele (Yuri Alberto) tem contribuído muito para o Corinthians, quer fazendo gols ou pela dinâmica ou pela participação nas jogadas decisivas”, completou o ex-atleta.
TEM FAVORITO?
Finazzi também não quis apontar um favorito para a decisão. Ele diz que são duas equipes tradicionais do futebol brasileiro e que o peso da camisa deve fazer a diferença dentro de campo.
“São duas grandes equipes, nessa hora, até por tudo que envolve uma decisão, não há um favorito, o peso das camisas se equivale, e todo detalhe pode fazer diferença”, concluiu o ex-atacante.
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