Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
O que houve de mais surpreendente no empate de 0 a 0 foi a covardia do Athlético, que mostrou satisfação em permanecer 90 minutos na defesa, sem qualquer preocupação em sair da toca, o que pode castigá-lo na partida de volta, dia 17, em Curitiba, pois o confronto continua sem vantagem no placar, e o Flamengo, na prática, mostrou que tecnicamente é superior. Além disso, a equipe do Paraná poderá incorporar auto-suficiência absurda, e oferecer espaços excessivos para o adversário aproveitar.
O Flamengo demorou dez minutos para superar a tensão natural e a forte marcação para colocar o seu jogo em prática. O Athlético, na prática, não apresentava novidade. Povoava o meio e apostava em um erro do adversário para chegar ao gol. O time carioca não sofria sustos, pois o paranaense não acertava contra-ataques, mas também mostrava alguma dificuldade para superar a barreira plantada à frente de Bento.
O tempo, em uma partida dessas, tem valor distinto. A equipe da casa, que precisa construir resultado, tem pressa, e a preocupação prioritariamente ofensiva, e a visitante só visa atrasar o relógio, o que a deixa mais confortável, pelo menos enquanto não há nenhuma vantagem. Mas é fato que o Flamengo consegue criar oportunidades. E o Atlético só defende. Nada além. No fim do primeiro tempo, o time de Dorival Júnior diminuiu o ritmo, e o de Scolari ganhou um mínimo de espaço para chegar enfim ao ataque. Chutou pela primeira vez ao gol de Santos aos 45 minutos. Mas o Flamengo terá que ser ainda mais intenso para marcar pelo menos uma vez. E o Athlético precisará de maior audácia para não correr tantos riscos.
A equipe paranaense voltou com a mesma estratégia. E a carioca amarrada, quem sabe excessivamente preocupada em transformar a posse da bola em gol, o que facilitava o trabalho do adversário, que se dá ao luxo de cadenciar o jogo, trocando passes, fazendo o tempo passar. Aos 15 minutos, na ânsia de acelerar o processo, o Flamengo lançou Arturo Vidal e Éverton Cebolinha. O Athlético também mexe, mas a postura é igual. Aos 22, Fernandinho fez pênalti em Léo Pereira, mas a arbitragem não tomou conhecimento. O meia puxou a camisa do zagueiro.
Como calculou o time de Scolari, o tempo foi desesperando o carioca, o que ficava evidente no silêncio da torcida. Que não conseguia, a exemplo da equipe, encontrar o caminho da felicidade. Mas, como dito, ninguém saiu vitorioso. E, na teoria, tudo continua igual.
*Este texto não reflete, necessariamente a opinião do Jogada10
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