À beira do abismo, Barroca filosofa: ‘O momento é de falar pouco e sentir muito’

A derrocada do Botafogo rumo à Série B teve mais um capítulo dramático nesta quarta-feira (20), na derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO, no Nilton Santos. Com 23 pontos, o time do técnico Eduardo Barroca está na lanterna e precisa vencer todos os sete jogos restantes para se salvar. Barroca, no entanto, confia na força do trabalho do grupo para sair da situação calamitosa.

“Esse momento é de falar pouco e sentir muito. Honrar a camisa do clube, trabalhar muito todos os dias, passo a passo, dia a dia para que a gente possa já no próximo jogo reverter esse cenário, que é extremamente adverso. Nesse momento não tem muito o que falar”, afirmou.

Barroca ainda lembrou que desde que assumiu o comando, o time não conseguiu corresponder em campo em nenhum momento. Em sete jogos, o Botafogo conseguiu apenas uma vitória.

“Nenhum índice coletivo nos foi favorável. Em nenhum dos sete jogos a gente levou vantagem para o intervalo. Levamos gol nos sete jogos que disputamos. Tirando jogo com o Coritiba, quando as substituições fizeram alguma diferença, os outros seis jogos, sempre que substituímos, perdemos, sofremos gols. Então existe desequilíbrio desportivo muito claro. E coletivo também”, disse.

Perguntado se o Botafogo pode ser considerado um time praticamente rebaixado, Barroca não falou sobre chances e reiterou que a parte psicológica é o mais importante nesse momento.

“O principal, sem sombra de dúvida, é o lado mental. Você sai na frente de um jogo equilibrado e logo depois sofre um gol. Evidente que a gente se desequilibra mentalmente, com a necessidade que temos do resultado. Cabe a gente agora recuperar para o jogo contra o Fluminense. Precisamos encontrar as soluções aqui dentro”, completou.