Bicampeão brasileiro pelo Palmeiras, Abel Ferreira abocanhou mais um troféu para a carreira. Assim, nesta quinta-feira (7), levou o Prêmio Telê Santana, em homenagem ao melhor técnico do Brasileirão, na cerimônia da Bola de Prata, em São Paulo. O encontro, aliás, é promovido, anualmente, pela emissora ESPN e a plataforma Star +.

“Segunda vez que recebo. Quero, então, compartilhar com todos os treinadores que trabalham no futebol brasileiro. É muito fácil perceber o porquê. É prazeroso e muito difícil. Tenho tanto mérito quanto o do Rogério Ceni ter salvado o Bahia da queda para a Série B. No ano passado, dividi o prêmio com meus jogadores. Este ano, compartilho com meus colegas de profissão, brasileiros ou estrangeiros”, discursou o português.

Abel Ferreira leva sua segunda Bola de Prata – Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Emocionado e aos prantos, Abel, em seguida, se esquivou de uma pergunta sobre se fica ou não do Palmeiras. Ele tem, em mãos, uma proposta tentadora do futebol do Qatar. Mas o Verdão sonha em mantê-lo. A propósito, a família, desta vez, terá peso sobre a decisão do treinador português.

“Vou decidir com o coração e a cabeça. O futebol tem um impacto negativo na nossa formação. Somos, portanto, egoístas. Minhas escolhas foram feitas no ‘eu’. No que era melhor pra minha carreira, não o que era melhor para minha família”, explicou Abel.

Além de Abel…

Já no feminino, o troféu ficou com Arthur Elias. O técnico fez história no Corinthians, conquistando cinco Brasileiros, três Libertadores, três Paulistas, duas Supercopas do Brasil e uma Copa Paulista. Na metade do ano, após trabalho marcante com as meninas do Timão, substituiu Pia Sundhge na Seleção Brasileira.

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