Fair play. Foi esse o sentimento transmitido pelo técnico Abel Ferreira. Em vez da costumeira lamentação, tão comum do nosso futebol, o comandante português do Palmeiras preferiu exaltar a qualidade técnica do Tigres do que tentar achar erros ou culpados pela eliminação do Mundial de Clubes, em Doha, no Qatar.

Abel Ferreira em ação na beira do campo diante do Tigres (MEX) – Cesar Greco/Palmeiras

“O problema é que muita gente não conhece os nossos adversários. Era um adversário com muita qualidade individual e coletiva. Tivemos nossas oportunidades, mas esses jogos são decididos por detalhes. Hoje um pênalti fez a diferença. Vamos valorizar o que o adversário fez. Tem muita qualidade individual. Infelizmente não fomos eficazes como costumamos ser”, afirmou Abel Ferreira.

“Vamos lutar sempre para ganhar, até o fim. Hoje a bola não quis entrar, carregamos a bola no segundo tempo e jogo acabou sendo definido no detalhe de um pênalti”, completou o treinador.

Weverton: ‘Sabíamos que seria complicado’

Melhor jogador do Palmeiras na partida, com defesas difíceis, o goleiro Weverton disse que o Palmeiras se complicou no segundo tempo ao dar mais espaços para os mexicanos.

“A estreia é sempre difícil, um pouco mais tensa. No meu ponto de vista, a equipe até começou bem no primeiro tempo, administrando o jogo, tocando a bola. A equipe deles começou a chegar, nos assustou um pouco. Com o gol no começo do segundo tempo, tivemos que correr mais, nos expor mais e isso deu mais espaço ao adversário. Sabíamos que seria complicado, a equipe fez o melhor. O objetivo não foi alcançado, mas vamos seguir o nosso trabalho”, afirmou.

“Temos que aprender a ter equilíbrio. Quando ganha, não é o melhor do mundo. Quando perde, não é o pior. Sabemos a pressão por esse título, mas nada vai apagar o que a gente fez até aqui, temos decisões pela frente, nada vai nos abater. Sabemos que não chegamos aqui por acaso”, completou o goleiro, lembrando que o time ainda luta pelo título da Copa do Brasil, contra o Grêmio.

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