Após derrotar o Defensa y Justicia, na última terça-feira (4), por 2 a 1, na Argentina, pela Libertadores, o treinador Abel Ferreira voltou a minimizar o Campeonato Paulista e admitiu mandar um time reserva para o clássico contra o Santos, na próxima quinta-feira (6), jogo que pode ser decisivo para a o Palmeiras, que luta por uma vaga nas quartas de final do Estadual.

Defensa y Justicia-ARG x Palmeiras (04/05/2021)
O técnico Abel Ferreira, da SE Palmeiras, em jogo contra a equipe do CSD Defensa y Justicia – Cesar Greco

Abel já admitiu usar o Paulistão como um “laboratório” para testar jogadores, principalmente os garotos da base do Palmeiras. Em coletiva, após a vitória sobre o Defensa y Justicia, o treinador português disse que essa tática não deve mudar no clássico contra o Santos e ameaçou entrar com o time sub-17 na partida.

“Se contra o Santos tivermos que entrar com o sub-17, vamos com o sub-17 ou com o sub-20. Vamos dar o nosso melhor no Paulista, foi isso que prometemos. Temos 24 horas para preparar cada jogo, já falamos o que significa para nós o Paulista. Sei que muita gente fala da nossa organização, mas não controlamos a pandemia e nem temos culpa de a cada três dias fazer dois jogos”, disse o treinador, que continuou.

“Temos de dar prioridade às competições. Vamos fazer o que for possível no Paulista, vamos lutar com a melhor equipe, percebendo que os jogadores que jogaram na Argentina não podem jogar daqui a dois dias. Temos lesionados que são fruto do calendário, da pandemia e da organização dos jogos, que não tem nada a ver com a organização do treinador ou da estrutura do Palmeiras. O clube quer entrar em todas competições para vencer”, finalizou Abel.

O treinador ainda criticou a Federação Paulista por conta do calendário apertado e relembrou a partida contra o Corinthians, na segunda rodada da competição. A partida foi marcada nas vésperas da decisão da Copa do Brasil.

“Começou quando fomos jogar contra o Corinthians, quando pedimos para adiar e não adiaram o jogo. É bom falar isso. Pedimos para não meter o jogo do Corinthians no meio da (final da) Copa do Brasil, e ninguém quis saber de nada. Quando a própria organização não quer saber do Paulista, temos de priorizar. Vamos fazer o nosso melhor. Se der para ganhar, ganhamos; se não der para ganhar, seguimos em frente”, disse o treinador palmeirense.

 

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