No último domingo (4), em jogo válido pela liga espanhola, os jogadores do Valencia chegaram a abandonar o campo por conta de uma acusação de racismo feita pelo francês Diakhaby contra o espanhol Cala, do Cádiz. O caso gerou muita repercussão e motivou o clube do jogador que alega ter sido ofendido a se engajar em uma campanha contra a discriminação. Nesta terça-feira (6), no entanto, foi a vez do lado atacado se defender.
“O que o Diakhaby diz é falso, só peço que se investigue. Nunca o chamei de negro de m**** e nunca disse isso a ninguém. Há várias câmeras. Quando ele recebe o suposto insulto, há vários jogadores à volta. Ninguém ouve. Estou sendo massacrado. Me julgaram sem ouvir o meu lado. É tudo um circo. Não há racismo no futebol espanhol”, reclamou o zagueiro.
Cala afirma que, na confusão, pediu apenas para que Diakhaby o deixasse em paz. Ele contou também que foi orientado pelo clube a não se pronunciar no domingo, quando toda a mídia espanhola abordavam o caso.
“Fiquei subindo pelas paredes. Ninguém merece este linchamento. Queria entrar nas rádios e na TV para rebater o que estavam falando sobre mim, mas o presidente não deixou”, completou o espanhol, que estuda uma ação contra o jogador francês por danos morais.
Ainda nesta terça-feira, Diakhaby reafirmou, em uma rede social, que foi chamado de negro de m**** pelo adversário espanhol.
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