A advogada da vítima que acusa Daniel Alves de agressão sexual recusou qualquer possibilidade de acordo com o atleta. O comunicado foi veiculado pela imprensa espanhola nas últimas horas.

A defensora Ester García, aliás, garantiu que “não há possibilidade de alcançar qualquer entendimento”. O “El Periódico” disse que a defesa do jogador faria a tentativa de indenizar a jovem e ter um acordo. Todavia, de acordo com Ester, as sequelas são “irreparáveis”.

Ex-lateral Daniel Alves será julgado na Espanha por agressão sexual – foto: Reprodução/Instagram

Daniel Alves teve recentemente seu quarto pedido de liberdade provisória negado pelo Tribunal de Barcelona. De acordo com o jornal “La Vanguardia”, o juiz do caso continua considerando “necessária a medida cautelar de prisão provisória para evitar o risco de fuga”. Como o julgamento está se aproximando “apenas aumenta este risco”, teria afirmado o magistrado.

O processo deve acontecer entre o fim de 2023 e o início de 2024, contudo sem data definida.

O lateral está preso desde o último 20 de janeiro. Ele á acusado de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos, no fim de dezembro. A Justiça, aliás, ordenou a prisão após depoimentos contraditórios do jogador brasileiro.

Na última vez que falou, Daniel Alves reconheceu que teve relações sexuais de forma consensual. No entanto, revelou que mentiu para preservar seu casamento.

Daniel Alves, afinal, mudou de advogado. Cristóbal Martell, que era seu advogado, uma das referências na Espanha, abandonou o caso. Martell, inclusive, disse que deixou a causa por acreditar que o resultado não será positivo. A nova defensora, Inés Guardiola, é uma jovem de 35 anos e especialista em violência sexual.

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