O advogado suíço Willi Egloff, que defendeu a vítima de estupro na Suíça no “caso Cuca”, afirmou que o treinador, hoje no Corinthians, foi reconhecido pela menina como um de seus agressores, ao contrário da versão sustentada pelo técnico.

Posteriormente a protestos de torcedores e jogadoras do clube paulista contra a contratação do treinador, o advogado disse, ainda, que a perícia encontrou o sêmen do brasileiro na jovem. Além disso, o advogado afirmou que a vítima teria tentado suicídio após o crime.

“A declaração de Alexi Stival (o Cuca) é falsa. Afinal, a garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, disse Willi Egloff, em entrevista ao “Uol Esporte”.

Cuca - Corinthians
Cuca durante a sua estreia pelo Corinthians – Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“Alexi Stival foi condenado por violar o art. 181 (coerção) e o art. 191 (fornicação com crianças) do Código Penal Suíço. Desde então, revisaram o Código Penal Suíço várias vezes. O antigo art. 191 corresponde ao art. 187 (atos sexuais com crianças) do atual Código Penal Suíço”, disse o advogado, em outro trecho.

Sêmen de Cuca encontrado em jovem

Willi Egloff foi na contramão de Cuca e garantiu que o treinador esteve envolvido no estupro de vulnerável. Aliás, como citado anteriormente, o advogado garantiu que o Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna, na Suíça, encontrou o sêmen do brasileiro na menina.

Dessa forma, após a jovem tentar se suicidar, seu pai procurou Willi Egloff para acompanhar o caso.

“Fui contratado pelo pai (da vítima). Assim, como advogado da vítima, tive acesso completo ao processo”, resumiu.

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