A Justiça de Goiás acatou, nesta terça-feira (09), o pedido do Ministério Público e tornou réus todos os 16 investigados pela operação Penalidade Máxima II. Esta, vale lembrar, investiga manipulação de resultados, para fins de apostas, em jogos do futebol brasileiro.
Entre os 16 réus está o zagueiro Eduardo Bauermann, que teve prints vazados com apostadores. Estes ofereceram dinheiro para o atleta, afastado pelo Santos, receber um cartão amarelo durante uma partida contra o Avaí, no Brasileirão do ano passado. Em contrapartida, os apostadores ganhariam muito dinheiro com o resultado da aposta.
Além de Eduardo Bauermann, a Justiça julgará outros sete atletas. São eles: Gabriel Tota (Ypiranga-RS); Victor Ramos (Chapecoense); Igor Cariús (Sport); Paulo Miranda (Náutico); Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (Sergipe). As partidas em questão são de setembro de 2022 até fevereiro de 2023
Mais investigados
Um dos destaques fica por conta de Gabriel Tota e Paulo Miranda, que defenderam o Juventude ano passado. Eles foram flagrados em uma chamada com apostadores uma hora e meia antes da partida contra o Atlético-GO, em outubro. Desta forma, os atletas estavam no vestiário do Alfredo Jaconi.
Outro jogador do Juventude do ano passado, Moraes, também foi investigado. Ele, porém, fez um acordo com o Ministério Público e se tornou testemunha no caso. Os atletas são investigados pela Justiça por receberem cartões propositalmente, cometer pênaltis, entre outros. As informações foram divulgadas inicialmente pela revista “Veja”.
Os acusados
Jogadores:
Eduardo Bauermann (Santos)
Gabriel Tota (Ypiranga-RS)
Victor Ramos (Chapecoense)
Igor Cariús (Sport)
Paulo Miranda (Náutico)
Fernando Neto (São Bernardo)
Matheus Gomes (Sergipe)
Apostadores
Bruno Lopez de Moura (investigado como líder)
Ícaro Fernando Calixto dos Santos
Luís Felipe Rodrigues de Castro
Victor Yamasaki Fernandes
Zildo Peixoto Neto
Thiago Chambó Andrade
Romário Hugo dos Santos
William de Oliveira Souza
Pedro Gama dos Santos Júnior
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