Futebol Internacional

Alemanha leva de 4 a 1 do Japão e diretor dispara: ‘Uma vergonha’

A surra que a Alemanha levou no amistoso deste sábado  (9/9) para o Japão, na Volkswagen Arena, em Wolfsburg, 4  a 1, gerou severas críticas da torcida, da imprensa e de muito astros do futebol local. Campeão do Mundo em 1990, o ex-atacante Rudi Voeller, que é o diretor esportivo da seleção, considerou um desastre o futebol apresentado pela equipe germânica.
“Perder por 4 a 1 em casa é uma vergonha. E foi merecido. Uma goleada dessas e os últimos resultados, magoam. Estamos todos em choque”, disse Voeller.

Rudi Völler (de barba à direita), um dos maiores astros da história do futebol da Alemanha, e diretor de seleções, vê perplexo, o baile que a Alemanha levou do Japão – Foto: Alex Grimm/Getty Images

Alemanha com força máxima e futebol mínimo

O jogo tinha tudo para ser o da reação da Alemanha. Na Copa do Qatar, o Japão venceu os alemães, que caíram ainda na primeira fase.   Assim, o jogo era uma forra. Além disso, o time germânico vinha de três derrotas (Polônia, Colômbia e Bélgica) e um empate (Ucrânia, mas perdei por 3 a 1 até os minutos finais). Mas foi começar o jogo e o Japão se impor. Saiu na frente com Suguwara logo aos dez minutos. A Alemanha empatou com Sané, mas Ueda fez mais um para os japoneses ainda no primeiro tempo. Na etapa final, Asano e Tanakam, bem conhecidos dos alemães pois jogam na Bundesliga, ampliaram no fim.  E olha que a Alemanha teve força máxima: Ter Stengen, Kimminich, Sané, Gnabry, Hacvertsz, Thomas Müller.

A eficácia nipônica pode ser vista em números. Embora tivesse 32% de posse, finalizou 14 vezes , contra 11 dos alemães.Do toital, 11 bolas foram no alvo de Ter Stegen. Os germânicos só acertaram três.

Na terça, a França

Agora, na terça-feira, a Alemanha fará mais um amistoso, contra um titã. E Voeller teme mais uma surra:

“Nosso próximo jogo será contra a França. temos todos de analisar e pensar o que está acontecendo e se estamos num bom caminho”.

Fala, treinador!

O curioso é que o único que parece confiar numa mudança de rumo da Alemanha é o treinador Hansi Flick. Seu trrabalho em nada lembra o que mostrou no comando do Bayern. Mas ele mantém a postura.

“Não tenho dúvida que sou o treinador certo para a Alemanha”, disse o técnico após a durra que levou do Japão. Bem diferente do tom de seu chefe, o diretor Voeller.

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Carlos Alberto

Repórter, setorista da Seleção Brasileira, colunista e editor do Jornal dos Sports entre 1998 e 2000. Editor, colunista e editor executivo do LANCE! de 2000 a 2020, Editor-chefe do Jogada 10 desde 2020. É formado pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha-RJ) e participou de coberturas de 6 Copas do Mundo (4 como enviado, 1 como chefe de reportagem 1 como editor-chefe), 2 Copas Américas, 1 Eurocopa, 2 Mundias de Clubes, 1 Olimpíada e 6 Champions League.

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