O Diretor Executivo de Futebol do Vasco, Alexandre Mattos, concedeu entrevista onde fala sobre a situação da SAF, explicando alguns detalhes de como funciona a empresa, e sobre o protagonismo desejado pelo clube.

A entrevista, ao “CNN Esportes S/A”, só vai ao ar no domingo (25), mas o portal “CNN Esportes” publicou uma prévia da conversa com o diretor.

Alexandre Mattos visitando o CT do Vasco ao lado do CEO Lúcio Barbosa – Foto: Leandro Amorim/Vasco

“O Vasco vai se reorganizando, vai buscando seu protagonismo, e ele não pode ser só dentro de campo, ele precisa ser em gestão, em organização, pra conseguir estar no patamar que todo mundo quer”, disse Mattos.

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Assim, o diretor também explicou como foi parar no Vasco, planejando um ‘protagonismo sólido’ no futuro cruz-maltino.

“Acho que a escolha do meu nome foi para dar esse conhecimento de futebol. Vou completar 20 anos no ano que venho trabalhando em diversos clubes. A gente precisa enxergar o futuro para imaginar o que vai acontecer. Enxergo um Vasco muito forte, com um protagonismo sólido, e não de imediato”, afirmou.

E a 777?

Mattos também falou, afinal, sobre o advento da SAF (Sociedade Anônima de Futebol), que cresce cada vez mais no Brasil. Além do Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Fortaleza, Bahia, Cuiabá e Red Bull Bragantino são times da Série A que viraram empresa.

“Isso (investimento) possibilitou clubes que estavam com problemas há anos, no caso do Vasco há décadas, com 20 anos de problemas de gestão, com problemas financeiros, que colocou o clube em uma situação bastante complicada. Com isso houve a possibilidade dessa busca, através da SAF, de abrir o mercado. A partir daí vieram as propostas, vieram as empresas e surgiu a 777 (Partners)”, destacou.

Ele lembrou, então, como funciona a divisão das ações na SAF do Vasco. 70% pertence à 777 Partners, enquanto 30%, contudo, seguem com o Vasco associativo.

“A 777 é sócia da associação. Tem 70% e a associação tem 30%. A 777 tem um controle do futebol, consequentemente dos ativos, das decisões, qual treinador será, qual diretor será, se vou vender atleta, se não vou vender. São sete cadeiras: a 777 tem cinco, a associação tem duas e uma é do presidente, o Pedrinho hoje. A outra é indicada por ele”, explicou.

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