Algoz da Seleção Brasileira, o ex-atacante Cuauhtémoc Blanco, de 51 anos, é alvo de acusações por parte da Justiça mexicana de tentar estuprar a própria irmã. A denúncia ocorreu há uma semana e foi divulgada pelo jornal mexicano “El Financiero”.
No atual cenário, Blanco atua na política do México, como deputado federal. Anteriormente, o ex-jogador foi eleito governador do estado de Morelos. Ele esteve nesta primeira função entre 2018 até o fim do ano passado. A possível vítima, de acordo com a denúncia, é a sua irmã Blanca Fabíola.
Ela, aliás, trabalhou na política, no período em que o ex-jogador foi governador. Fabíola desempenhou a função de secretária de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho em Morelos. Segundo os depoimentos, a tentativa de estupro por parte de Blanco ocorreu dentro da Residência Oficial do estado. Para obter êxito, o ex-atacante ameaçou destituí-la do cargo.
De acordo com os relatos, Blanco usava o espaço para promover reuniões de trabalho e almoços com convidados e até mesmo funcionários.
Carrasco da Seleção em decisão
Blanco é um jogador histórico na seleção do México. Afinal, ele é o terceiro maior artilheiro da história, com 38 gols. Por sinal, o ex-atleta disputou três edições de Copa do Mundo (1998, 2002 e 2010).
O ex-jogador ganhou notoriedade no Brasil por ser algoz da Seleção na final da Copa das Confederações de 1999. Na oportunidade, ele marcou um gol, e o México venceu o confronto por 4 a 3. Na época, foram cinco gols em seis jogos na competição. O congressista ainda disputou as duas edições anteriores do torneio.
O ídolo mexicano também participou das edições de 1997, 1999 e 2007 da Copa América. O ex-atacante asteca também fez parte do grupo que disputou a Olimpíada de 1996 em Atlanta, nos Estados Unidos.
Por clubes, ele atuou por América, Necaxa, Puebla, Veracruz e Santos Laguna, no México. Já nos Estados Unidos defendeu o Chicago Fire e na Europa, jogou pelo Valladolid da Espanha por duas temporadas.
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