Alison voltou a atuar no Santos após mais de um ano
Alison voltou a atuar no Santos após mais de um ano - Foto: Raul Baretta/Santos

A vitória do Santos por 3 a 2 em cima do Mirassol, na rodada passada da Série B, não foi importante apenas para a equipe e suas pretensões na competição. Mas também foi bastante especial para Alison. Afinal, o volante voltou a atuar após um ano e quatro meses e agora é nova opção para o técnico Fábio Carille.

A última vez que o jogador havia entrado em campo foi em 10 de junho de 2023, contra o Coritiba, pela 10ª rodada do Brasileirão. Nesta partida, ele foi substituído no intervalo por sofrer uma lesão do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Desde então, o jogador passou por uma longa recuperação para poder voltar a atuar novamente.

“Feliz pelo retorno. Mais um momento de dificuldade que eu passei. Muitas incertezas, inseguranças. Mas feliz de hoje ter entrado e ajudado o Santos. Jogo importante, uma decisão. Feliz pelo retorno e pela vitória. Agradecer a todo mundo. Pessoal tem me ajudado muito no dia a dia. Faz toda a diferença receber o carinho deles, saber que eles estão do meu lado me ajuda muito. Estou muito feliz”, disse Alison, para a SantosTV.

Antes do jogo contra o Mirassol, Alison só havia disputado alguns jogos-treinos e, na maioria da vezes, improvisado como o zagueiro. Contudo, precisou ser acionado após Sandry torcer um dos tornozelos. Carille, após a partida, afirmou que ficou com receio de escalar o volante.

“Não é fácil colocar o Alison por tudo que passou, apesar de estar treinando bem. A gente tem uma certa dúvida. São seis cirurgias, não é fácil. A festa foi muito muito para ele no vestiário. Praticamente, metade da carreira foi em fisioterapia para o Alison, não é fácil”, disse o treinador.

Alison vive indefinição no Santos

Apesar de ter voltado a atuar após mais de um ano, o volante ainda vive uma situação indefinida no Peixe. Afinal, o jogador tem contrato somente até o final do ano. Embora tenha uma grande identificação no clube e seja um dos líderes do elenco, o histórico negativo de lesões pode pesar contra. São seis cirurgias nos joelhos e boa parte da carreira tendo que lidar com o problema. Agora, o cão de guarda tem mais dois meses para provar que ainda pode ser essencial para o Santos e seguir no Alvinegro Praiano na próxima temporada.

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