Amigo de Daniel Alves, Bruno Brasil é uma das testemunhas de defesa do jogador. Ele prestou depoimento na manhã desta terça-feira (6) no julgamento de acusação de crime sexual. Aliás, nas primeiras falas de Bruno, ele reforçou a tese da defesa de que o jogador estava embriagado.
Inicialmente, Bruno explicou como ele e Daniel Alves chegaram até a boate Sutton, onde o crime teria ocorrido. De acordo com ele, eles estavam em outros lugares, ingerindo bebidas, e decidiram fechar a noite no local.
“Ficamos até uma da manhã no restaurante tomando uísque. Depois fomos a um lugar, tomamos alguns drinks, encontramos outros amigos e, dentro do carro, decidimos ir ao Sutton seguir bebendo. Ele não dirigiu porque já tinha bebido muito e eu tinha bebido menos”, salientou.
Vale lembrar que a nova estratégia da defesa de Daniel Alves é reforçar que o jogador não estava consciente de suas ações, pois estava bastante embriagado.
Bruno explicou ainda que eles viram as meninas, chamou o garçom e passou o convite para as moças se juntarem a eles. Em seguida, eles iniciaram as conversas.
“Quando ele (Daniel Alves) saiu do banheiro, eu estava com a prima. Estávamos trocando contas do Instagram, pegando contato um com o outro. Ele saiu do banheiro, ficou do meu lado e seguiu dançando, na mesma sala. Ela saiu, falou com todo mundo, despediu-se de mim, a prima também e foram embora. Eu não lembro o tempo que levou entre a saída dela e a despedida após o banheiro. O tempo não lembro, mas ainda seguimos lá dentro por um tempo. Já era tarde, já tínhamos bebido muito e por isso fomos embora. Não houve uma pessoa que decidiu ir embora; quando decidimos ir, fomos juntos. Eu deixei ele em casa de carro e depois fui para minha casa”, acrescentou.
Na denúncia, foi falado que a mulher chorou muito após sair do banheiro e, inclusive, Daniel Alves teria passado do lado da vítima neste momento. Bruno, todavia, garante que o ambiente não era favorável para perceber isso.
“Não a vi chorando no corredor, é muito escuro. Em nenhum momento falamos sobre o que tinha acontecido no banheiro”, finalizou.
De acordo com a imprensa, além do amigo de Daniel Alves, outras testemunhas serão ouvidas. A modelo e esposa do jogador, Joana Sanz, vai prestar depoimento ainda nesta terça-feira. Outros amigos do atleta serão ouvidos.
Também serão ouvidos 11 policiais, entre eles um que gravou o relato da vítima, um advogado convocado por uma amiga da denunciante e a mãe da mulher que acusa Daniel Alves.
Daniel Alves foi preso em janeiro de 2023 por conta da acusação sexual. Desde então, teve quatro pedidos de liberdade negados. O Ministério Público da Espanha pede que o jogador cumpra nove anos de prisão. Enquanto isso, a defesa da vítima pede 12.
Aliás, caso seja condenado, Daniel Alves terá que pagar € 150 mil (R$ 783 mil) à vítima, valor referente a danos morais e psicológicos.
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