A ex-jogadora de vôlei Ana Moser é a Ministra do Esporte. O nome foi oficializado nesta quinta-feira (29/12). Medalhista olímpica, ela já integrava o grupo de transição do presidente eleito Lula, que avalia as primeiras medidas necessárias a partir da posse, em 1 de janeiro.

Catarinense, de Blumenau, Ana Moser tem 54 anos. É uma das maiores atacantes da história do vôlei no Brasil.  Também é uma das mais premiadas, com títulos brasileiros por clubes e também  importantes conquistas pela Seleção Brasileira. Moser tem, inclusive, uma Medalha de Bronze das Olimpíadas de Atlanta (1996), sua maior vitória. Além disso, coleciona medalhas em campeonatos mundiais e pan-americanos.

Ana Moser, como Ministra do Esporte, poderá buscar apoio de Leila Barros no Senado para a aprovação de projetos – J.Freitas ABr wikimedia commons

Ações sociais

Além do sucesso profissional como jogadora, Moser se destaca pela preocupação social. Assim, ela criou há 21 anos o Instituto Esporte e Educação (IEE), que já atendeu mais de 6 milhões de crianças e jovens, além de capacitar mais de 55 mil professores e educadores no país. Ana também integra a organização não-governamental Atletas pelo Brasil, que busca melhorias nas políticas públicas voltadas para o Esporte.

Ana Moser e Leila Barros afinadas

A ministra Ana Moser é amiga de Leila Barros, outra ex-jogadora de vôlei que estava cotada para assumir o ministério, mas preferiu prosseguir como senadora (PDT). Leila pretende ser uma força no parlamento para a aprovação de projetos prioritários: Lei Geral do Esporte ( para concentrar todas as normas relativas ao esporte brasileiro),  o Plano Nacional do Esporte (para estabelecer regras de acesso da população às atividades esportivas) e o orçamento para o ministério.

Como Ministra, Ana Moser buscará o apoio de Leila Barros para tentar a aprovação de projetos do governo no Senado. Uma dobradinha que, pelo visto, está afinada.

Nova ministra fala sobre Pelé

O anúncio de Ana Moser como ministra acabou eclipsada pelo grande assunto do dia no mundo, a morte de Pelé. A ex-jogadora comentou sobre o Rei.

“Ninguém representou tanto o Brasil fora como Pelé. Ninguém representou tanto essa maneira de ser do brasileiro, essa qualidade na bola. Ali ele expressava qualidade, carisma, genialidade, um fora da curva que encantou o mundo. Só que era muito além de futebol. Uma pessoa que teve o auge da carreira na década de 70 e até hoje tem essa comoção no Brasil e fora. Então é uma figura única que não tem igual, não tem substituto. É único. É o Rei Pelé”, disse

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