O Vasco conseguiu a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil ao bater o Tombense por 2 a 1, mas a partida evidenciou algumas fragilidades da equipe de Marcelo Cabo.
Se na frente o time parece estar criando um interessante repertório de jogadas para chegar à área adversária, com toques de primeira e triangulações, atrás é outra história. O torcedor vascaíno não se lembra qual foi a última vez que o time conseguiu vencer sem passar um tipo de sufoco durante o jogo.
As bolas aéreas do Tombense foram bastante perigosas, sendo o principal meio encontrado pelos mineiros para incomodar o goleiro Lucão. Ainda na fase defensiva, o Vasco demonstrava querer dar muito espaço ao adversário e poucas foram as vezes em que a pressão foi feita lá em cima, encurralando o Tombense.
Na transição defesa-ataque, Galarza se mostrou muito voluntarioso, tanto aparecendo entre os zagueiros para sair jogando, como ocupando o espaço de Zeca, liberando o lateral para o ataque. Andrey foi importante também na saída, tentando sempre aparecer como opção para o carregador da bola, gerando superioridade numérica no espaço.
Morato estreia para cima
O ponta Morato começou o jogo muito bem, dando opção pelo lado direito, aproveitando as subidas de Léo Matos. Com Galarza, Marquinhos Gabriel, Andrey e Cano sempre aparecendo, o Vasco conseguia trocar bons passes no ataque, envolvendo o adversário. O entrosamento parece estar começando a fluir, com os jogadores cada vez mais acostumados uns aos outros e às suas preferências.
Gabriel Pec, desta vez pela esquerda, fez boa exibição. No segundo tempo, quando caiu para a direita, não foi muito efetivo, afetado pela queda de ímpeto do time como um todo.
Recuo excessivo
Falando nisso, se o Vasco criar um hábito de se recuar sempre que abrir vantagem no placar, vai sofrer maus bocados na Série B. Não é de hoje que o time sai na frente do marcador e convida o adversário ao seu campo. Em 2019, com Luxemburgo, era parecido.
Nao foi desta vez que sofreu com um gol que o eliminasse, mas dar sopa ao azar jogo sim, jogo também, pode ser letal em algum momento da temporada.
O que aconteceria com o ímpeto dos jogadores se o Tombense levasse o jogo para os pênaltis?
O fato de ter abdicado de atacar na frequência possível (vide a fragilidade defensiva do adversário) com o jogo longe de acabar – aliado à falta de segurança na bola aérea defensiva – quase fez a classificação ir pelos ares. O Tombense chegou a terminar o segundo tempo com 63% de posse de bola, número que prova a submissão do Vasco.
Contra Nova Iguaçu (duas vezes), Caldense, Macaé, Fluminense e Madureira (após estar 2 a 0 também), o time recuou tanto que levou o empate em todas as oportunidades. Por que não aproveitar a qualidade dos jogadores de frente para tentar matar o jogo o quanto antes em vez de procurar o caminho mais perigoso rumo às vitórias?
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