As linhas estavam bem ajustadas? A marcação alta funcionou em algum momento? A intensidade prometida pela comissão técnica dos argentinos foi colocada em prática? O time entrou em campo com quantos atacantes? O 4-4-2 é a solução? As perguntas relacionadas às questões táticas já não interessam mais. O torcedor do Botafogo sabe que nada funciona no clube. Da S/A que não saiu do papel à derrota para o Fortaleza por 2 a 1, no domingo, no Estádio Nilton Santos, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Uma equipe que contabiliza 30,5% de aproveitamento como mandante em mais da metade do torneio, sem apresentar nenhum sinal de melhora, tem alguma chance de escapar do rebaixamento? Estacionado no penúltimo lugar, com três vitórias em 21 jogos, o Alvinegro parece com o bilhete para a Série B em mãos. E a viagem não será em um expresso. A derrocada parece lenta e agonizante, ou seja, os alvinegros não terão paz até fevereiro.
No fim de semana, o Glorioso conseguiu piorar o que já estava ruim. Com uma atuação abaixo do aceitável, o Botafogo tornou-se algo insuportável para o torcedor. A falta de noção de posicionamento de Marcelo Benevenuto, os cruzamentos errados de Kevin, a afobação de Victor Luís, a postura blasé de Honda, o sumiço de Bruno Nazário, a condição física de Kalou e a indiferença de Pedro Raul tiram qualquer um do sério. É um elenco sem caráter e personalidade para mudar o panorama desfavorável. Um plantel com o psicológico em frangalhos, mas com sérios problemas técnicos também. Se antes os pontos escapavam nos últimos minutos, agora, a derrota parece certa desde o pontapé inicial.
O comportamento do Botafogo reflete a falta de planejamento do futebol em General Severiano, sobretudo durante a pandemia. Um caos! Primeiro, a demissão de Paulo Autuori, que, bem ou mal, conferiu uma identidade ao time. Em seguida, a queda de Bruno Lazaroni, treinador que não teve um mês para mostrar o seu trabalho. Por fim, a chegada de Ramón Díaz, comandante estrangeiro que sabe-se lá quando estreará. Somado à troca constante de técnico, 25 reforços que não deram certo, com direito a duas negativas na última semana. Calma que ainda tem mais: a atmosfera fora de campo é extremamente tóxica. O narcisismo dos cardeais que se perpetuaram no clube joga contra. Um deles, inclusive, já veio a público declarar a falência da instituição. Profeta do Apocalipse ou sinal para o empresariado começar a mapear o mercado e tirar os jogadores de General Severiano quando a queda estiver consumada?
Após três derrotas consecutivas para rivais que brigam na parte baixa da tabela, como esperar uma reação? Como acreditar que o Botafogo, há oito jogos sem saber o que é um triunfo, não está condenado ao descenso? Quem, em sã consciência, apostará que o Alvinegro sairá vivo da sequência Atlético-MG, Flamengo, São Paulo e Internacional?
O Botafogo compromete a saúde de seus torcedores.
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