Esta quinta-feira (27) é especial para o torcedor do Flamengo. Há exatos 20 anos, em 27/5/2001, o time sagrou-se tricampeão estadual pela quarta vez na história. E não foi um jogo qualquer. Era a volta da final contra um favorito Vasco que estava com a faca entre os dentes: havia perdido as decisões de 1999 e 2000 para o Mengo. Não queria de forma alguma ser tri-vice. Até porque o Cruz-Maltino era uma potência, um dos dois melhores times do país, cheio de astros. Já o Flamengo, vivia em crise técnica e financeira. Porém, no fim, triunfo do Mengo por 3 a 1, com direito a um gol de falta de Petkovic. Este tento entrou para a história e o JOGADA10 conversou com um dos jogadores mais importantes da história do Flamengo para falar sobre toda importância deste lance: Andrade.

Andrade comandou o Flamengo campeão em 2009, que contava com Pet no elenco – Divulgação

O ex-apoiador campeão brasileiro como jogador em 1980, 1981, 1982 e 1987 e como técnico em 2009, já estava aposentado e iniciando a sua carreira de auxiliar. Mas viveu aquele momento com muita intensidade:

” Foi um gol que entrou para a história, não apenas do Pet, mas do clube também. Um gol naquele momento tão decisivo e contra um arquirrival que é o Vasco. Um gol que, daqui há 100 anos as pessoas estarão falando sobre ele. No final da partida, com o Flamengo precisando de um gol, com a corrente que estava no estádio pela torcida do Flamengo eu acho que aquela bola entraria de qualquer maneira, o Maracanã lotado e o torcedor com aquele pensamento positivo. Foi um gol histórico, não dúvida alguma.

Andrade aproveitou para falar sobre os momentos em que comandou  Pet, na conquista do Brasileiro em 2009:

” Um jogador super tranquilo de trabalhar, um cara inteligente. Tive a oportunidade de conversar com ele sobre a parte tática e técnica, e isso me ajudou muito. Ele não era aquele jogador que só visa jogador o futebol. Mas, também, toda a parte técnica do esporte. Quando nós trabalhamos em 2009, ele já era um outro jogador, com uma outra cabeça e tinha uma outra visão do futebol. Ele se entregava nos detalhes. Um cara muito tranquilo de se trabalhar, comigo foi um cara muito bacana.”

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