O volante André teve papel fundamental tanto defensivo como na construção de jogadas na vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o The Strongest, da Bolívia, na última terça-feira (18). Afinal, o jogador liderou quesitos como interceptações, sendo duas certas e passes, com 106 corretos. O camisa 7 também vem se destacando pela polivalência na temporada.
Isso porque em partidas que o Tricolor estava precisando do resultado, Diniz o recuou para zaga. A respeito dessa situação, André afirmou se sentir à vontade, mas pontuou que não é a melhor solução.
“Jogo de zagueiro também, já estou bem adaptado. O Diniz roda muito as posições e sempre fala comigo que se precisar do time mais ofensivo ele vai me jogar para a zaga. Eu me sinto muito confortável. O que não quer dizer que vai dar certo, contra o Flamengo no primeiro jogo da final eu joguei de zagueiro e foi 2 a 0 para eles”, declarou o volante em entrevista ao ‘Charla Podcast’.
Em seguida, o atleta revelou que fez um pacto com o presidente para permanecer no clube em 2023. Ele também exaltou a administração de Mário Bittencourt e o processo de qualificação do elenco. Bem como ressaltou a influência do comandante sobre os jogadores.
“Antes de acabar a temporada, tínhamos um acordo que independentemente do que chegasse em janeiro, eu ia ficar. Do time que terminou titular ano passado (2022), todo mundo continua ainda. Todos compraram a ideia. Vários fatores, especialmente pelo Diniz. Todos acreditaram no projeto”, detalhou o camisa 7 do Tricolor.
“O Mário (Bittencourt, presidente) está fazendo uma gestão excelente, conversa muito com o nosso time. Não é por acaso o sucesso que estamos tendo agora. O time foi escolhido a dedo”, acrescentou o jogador.
André foi pinçado pelo Fluminense em um campeonato em 2013, coordenado por Ricardo Côrrea, chefe do departamento de scout do clube. Na ocasião, ele e mais quatro garoto foram chamados para fazer parte da base do Tricolor. Além disso, o jogador ainda atuava como centroavante e chamou a atenção por ter sido o artilheiro do torneio.
“Eu vim de Algodão, uma cidade de 2 mil habitantes. Eu não sei como eu estou aqui. Quando cheguei no final primeiro ano em Xerém eu entendi que a concorrência era muito grande. Quando eu cheguei tinha João Pedro (Watford), Marcos Paulo (São Paulo) e eu era o quinto centroavante. Só em 2014 que eu comecei a jogar no meio”, relembrou o volante.
Em 2021, o camisa 7 estava em fase de transição entre a equipe sub-23 e a principal. No entanto, o comandante na época, Róger Machado, não lhe deu chances e chegaram ofertas para mudar de ares. O amparo de Paulo Angioni, diretor de futebol, e Fred, ex-centroavante e ídolo do time das Laranjeiras, foi a razão de sua permanência no clube.
“Começou a surgir algo sobre um empréstimo para o CRB. Eu falei para o meu empresário que não dava para descer mais, o sub-23 estava tipo sub-20. Estava fácil para mim. A diretória do Fluminense estava me travando, não me deixavam ser emprestado nem nada e eu não jogava”, lembrou André.
“Paulo Angioni acreditava muito em mim e não me deixava sair. Chegou o Don (Fred) e ele, do nada, falou pra mim: ‘Garoto, falei para a diretoria que você tem que jogar’. A partir daí eu comecei a ter mais oportunidades”, finalizou o atleta.
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