A Suíça é um dos quatro adversários que o Brasil jamais derrotou em Copas. Empatou em 1950, por 2 a 2 em São Paulo, e em 2018, 1 a 1, em Rostov-on-Don. Os outros são Hungria, Noruega e Portugal. Pois é hora de garantir a passagem às oitavas e derrubar este tabu de 72 anos.

É provável que a tarefa seja difícil. Mais do que na estréia. A seleção dirigida por Murat Yakin não deve começar buscando o ataque, como ocorreu contra Camarões, mas também deve ter percebido, ao observar Brasil x Sérvia, que será suicídio permanecer francamente recuado, abrindo mão do jogo ofensivo, como fez Dragan Stojkovic. ]]]]]A Suíça, outrora figurante em Copa, tem agora por objetivo alcançar pelo menos as quartas. Tem elenco e capacidade para tal, mesmo que não seja efetivamente brilhante, e que nunca esteja entre os favoritos.

Seleção sem Neymar

O time de Tite, como o mundo sabe, tem um grande problema, que é a ausência de Neymar. Danilo, nem tanto. Afirmar, como se tem ouvido, notadamente na opinião pública, que a seleção poderá até ser mais convicente sem o craque, é de uma ignorância singular. Para ser radical, vale dizer que o jogador do PSG jamais teve a representatividade de Garrincha ou Pelé, mas a sua presença é peça de referência para o Brasil e obriga o treinador adversário a rever conceitos, com o objetivo de evitar que o ex-santista seja protagonista. Há muita especulação sobre o provável substituto de Neymar. Poderia ser Rodrygo, do Real Madrid, que é um ótimo jogador, mas que talvez exija algumas mudanças de posicionamento.

Na realidade, o que há de mais perigoso no duelo é a Suíça, como se diz em futebol, gostar do jogo, ou seja, amarrar o Brasil entre as linhas, e surpreendê-lo pela dificuldade que os atletas de Tite comecem a encontrar. O fato é que a equipe verde e amarela continua sendo a favorita no duelo, pois é superior, sem dúvida alguma, embora precise comprovar o conceito no campo.

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