Após acordo entre São Paulo e STJD, Rogério Ceni não sofrerá suspensão

O São Paulo chegou a um acordo com o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para evitar que a expulsão do técnico Rogério Ceni contra o Red Bull Bragantino, no dia 23 de abril, fosse julgada. Com o pagamento de uma multa, o treinador não corre mais o risco de sofrer uma suspensão que poderia chegar até 16 partidas.

No empate em 1 a 1 com o Massa Bruta, Ceni foi expulso pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo após ter ofendido o quarto árbitro da partida, Salim Fende Chávez. Na súmula, o juiz afirmou que o treinador do São Paulo deixou a área técnica, protestou e, depois, ocasionou um “tumulto”, como classificou. Segundo Araújo, Ceni classificou a atuação de Salim Fende Chávez como “arbitragem caseira”. O treinador nega que tenha ofendido qualquer membro da arbitragem.

“Por sair deliberadamente de sua área técnica, discordando e protestando com gestos na direção do 4º árbitro, sr. Salim Fende Chaves, proferindo as seguintes palavras: “arbitragem caseira!”. Informo ainda que após a expulsão, o mesmo ficou rodeando o 4º árbitro, ocasionando um tumulto, oferecendo resistência para sair do campo de jogo, e somente se retirando após auxílio de integrantes de sua comissão técnica”, registrou o árbitro na súmula.

O STJD considerou que a atitude de Rogério Ceni, afirmada pelo árbitro da partida, infringira as condutas do Art. 257 (participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida, prova ou equivalente) e o do Art. 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código).

O São Paulo viu o pagamento da multa, que ainda não teve o valor divulgado, como o melhor caminho para este caso, pois Rogério Ceni poderia sofrer, pelo menos, uma penalidade de quatro partidas. Sem suspensão, Rogério Ceni dirigirá a equipe tricolor no domingo, às 16h, contra o Cuiabá, no Morumbi.

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