O juiz Anderson Daronco volta a atuar como árbitro de vídeo depois de 61 partidas. Especificamente desempenhando a função de segundo assistente na cabine do VAR. Essa mudança ocorre após desempenho polêmico no empate por 0 a 0 entre Flamengo e Fluminense pela Copa do Brasil, na última terça-feira (16). Isso porque ele não apresentou nenhum cartão amarelo ao Rubro-Negro mesmo com as 21 faltas feitas pela equipe.

O desempenho do árbitro Anderson Daronco no Fla-Flu não agradou aos chefes da comissão de arbitragem da CBF – Cesar Greco

Essa linha de atuação, aliás, já virou marca de Daronco nas últimas temporada. Tal cenário comprova o difícil trabalho que o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, terá para padronizar a atuação dos árbitros que demonstram falta de critério nas mais diversas sinalizações durante os jogos.

O objetivo é mudar o comportamento das comissões técnicas e jogadores dos times brasileiros tenham maior aceitação a respeito das decisões tomadas em campo. Desse modo, em 2023 os juízes receberam orientações para penalizar com maior frequência as reclamações.

Comparativo entre Daronco e demais árbitros

Em pesquisa realizada a partir de 2016, Daronco é o árbitro com mais partidas na Série A. Com 143 jogos, ele pode ser tratado como um juiz da elite do futebol brasileiro. Vale destacar que ao compará-lo com outros árbitros que superaram 56 compromissos, a sua média de faltas cometidas por duelo é a terceira maior, com 31 infrações.

Em contrapartida a esta alta média de faltas, ele apresentou somente três cartões amarelos em situação de abuso de infrações. Cenário em que diferentes atletas da mesma equipe possuem o mesmo comportamento com o intuito de retardar a partida.

Dessa forma, impedindo que o seu adversário chegue ao campo de ataque. Faltas que geralmente não cabem punição, mas que em excesso abre a possibilidade de punição.

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