O zagueiro Joel Carli vai ganhar um espaço no muro dos ídolos do Botafogo, localizado em General Severiano, sede social do Alvinegro. Pelo menos é o que garantiu Rafael Mois Kastrup, idealizador do projeto, nesta segunda-feira (29), no Twitter. No último sábado, em entrevista ao Jogada10, ele afirmou que a possibilidade dessa homenagem era muito provável.
A confirmação vem um dia após ele levantar a taça de campeão Série B pelo Botafogo. Antes, já tinha sido campeão carioca em 2018, fazendo, nos acréscimos, o gol que levou o confronto para os pênaltis. Assim, Carli terá seu rosto eternizado ao lado de nomes como Heleno de Freitas, Quarentinha, Nilton Santos, Garrincha, Manga, Gerson Canhotinha de Ouro, Didi, Túlio Maravilha e tantas outras estrelas da constelação alvinegra.
Carli é o segundo estrangeiro com mais jogos pelo Botafogo (169), atrás somente do compatriota Fischer (180). Com pelo menos mais um ano de contrato com o Gloriso, a tendência é que ele logo se isole na liderança.
Desconfiança vira sinergia
Carli não retornou ao Botafogo, em março de 2021, por conta do apelo da torcida ou porque a comissão técnica pediu sua contratação. Uma dívida trabalhista empurrou o zagueiro de volta para o clube. O xerife e o Glorioso ainda tiveram que aparar algumas arestas financeiras para a volta ser sacramentada. Mas o xerife demonstrou, desde a primeira vez que pisou no gramado, devoção e respeito por quem lhe abriu as portas.
Hoje, aos 35 anos, ele exerce uma influência grande sobre o elenco por conta da sua liderança natural. Na Segundona, sobrou, ajustou um setor considerado crítico, transmitiu segurança, impôs respeito e ganhou o reconhecimento da torcida. Uma troca importante para o sucesso no segundo semestre.
Os números não mentem
A entrada de Carli no miolo de zaga do Botafogo transformou a retaguarda. Com ele, na Série B, o Botafogo fez 15 jogos, ganhou 12, empatou dois e perdeu somente um, números que resultam em um aproveitamento de 84,4%. Uma média de 0,4 gol sofrido por confrontos. Sem o camisa 3, os números despencam drasticamente: 22 partidas, oito vitórias, sete empates, sete derrotas, com um aproveitamento de 47% e um gol sofrido a cada embate na estatística.
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