O árbitro catarinense Ramon Abatti Abel relatou na súmula que o Sport Recife se recusou a se posicionar para o reinício da partida com o Juazeirense e por isso, o jogo acabou encerrado nos acréscimos do segundo tempo. A partida, válida pela primeira fase da Copa do Brasil, sofreu interrupções por falta de iluminação, nesta quarta-feira (11), no Estádio Adauto Morais, no sertão baiano e acabou 3 a 2 para o time da Bahia, que se classificou para a próxima fase da competição. O árbitro informou que o término do confronto fora motivado pela recusa do Rubro-negro de jogar, por conta da pouca iluminação. Ainda faltavam seis minutos para o fim o confronto.
Segundo Ramon Abatti Abel, o trio de arbitragem optou pelo retorno da partida após a segunda queda de energia e a equipe do Juazeirense aceitou as condições de jogo. Mas, o lateral Patric, capitão do time pernambucano, afirmou que esperaria o retorno total da iluminação. O que não aconteceu e fez com que o Rubro-negro optasse por não se posicionar para o reinício.
Durante a partida, houve duas quedas de energia e o árbitro esperou dois períodos de 30 minutos como estabelece o Regulamento Geral das Competições da CBF. Depois disso, Ramon Abatti Abel tentou recomeçar o jogo. Mas o Sport se recusou a continuar, alegando iluminação precária no estádio. No início, foi a Juazeirense que havia reclamado do mesmo problema.
O Sport Recife já solicitou à CBF uma perícia no estádio para descobrir se o Juazeirense tem responsabilidade nas quedas de energia durante o jogo, o que permitiria ao clube pernambucano recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para punir o clube baiano e obter a classificação na Copa do Brasil.
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