Na terça-feira (9/8), antes do confronto das quartas de final da Libertadores entre Palmeiras x Atlético, Bruno Muzzi, CEO do Atlético e da Arena MRV esteve no PodFalaGalo. Para não dourar pílula, falou tudo com extrema sinceridade.
Diante de todos os questionamentos sobre o Atlético, Muzzi não poupou nada. Disse que o clube precisa de quatro a cinco anos para se equilibrar. E que é uma batalha árdua cheia de ajustes de rotas, inclusive com necessidades de aperfeiçoar os processos.
Confira o papo completo de Muzzi no https://youtu.be/4LBjND7IYks
Mas sobre a Arena MRV, Bruno que é engenheiro desde a fase de licenciamento da obra, brilhou os olhos e ponderou:
“Tem coisa que é brincadeira. Mas a gente explicou tudo. A Arena MRV criou uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) controlada pelo Banco Inter (período de obra) na qual o único beneficiário é o Atlético, 100% do Atlético.”
Mais à frente, para ajudar inclusive o entendimento sobre como a Arena se paga, o CEO explicou sobre os boatos de que a venda do restante do Shopping Diamond Mall seria para pagar custos da Arena que teriam aumentado e falou:
“O dinheiro da primeira metade do Shopping foi para a obra. Mas a venda (recente) dos 49,9% por R$ 340 milhões é para pagamento exclusivo de dívidas do Atlético. A Arena se paga, ela tem seus custos e suas receitas. Não há impacto algum da Arena nas despesas do Atlético.”
De forma didática, mais à frente, Muzzi falou sobre custos e receitas da Arena, numa espécie de “conta de padaria”.
“Os custos da obra interna, dentro do tapume, chegarão em cerca de R$ 650 milhões, somando aos custos de obras viárias e despesas com tecnologias mais uns R$ 300 milhões. Ou seja, o custo total da obra chegará ao total aproximado de R$ 950 milhões. Porém, já temos praticamente todos os recursos. Através dos aportes que tínhamos (venda dos primeiros 50,1% do Diamond + naming rights do estádio), as vendas de lounges, cadeiras, camarotes e patrocínios. Falta pouco pra fecharmos os valores da obra e vamos fechar.”
Por fim, Bruno conscientizou a todos que, em função dos altos custos de obra, com o advento da pandemia, para a obra se sustentar foi preciso vender mais cadeiras que o previsto.
“A ideia era vender metade das cadeiras que estamos disponibilizando. Mas, infelizmente, vivemos uma pandemia, teremos menos ingressos disponíveis em dias de lotação máxima, na casa de pouco mais de 30 mil, já que, 11 mil entre cadeiras e camarotes estão sendo comercializados. De qualquer forma, a Arena se paga. Através dos seus parceiros, vendas, participação do torcedor, em nada impacta em custos na vida do Atlético”.
Outros assuntos tratados foram sobre o gramado da Arena, o show de luzes, a conectividade e funcionalidade do estádio, que em breve, repercutiremos aqui no Portal Jogada 10, mas o mais importante nos momentos de revés é: ler, ouvir fatos e acompanhar.
Necessário desconfiar de nós, de quem vos escreve, isso ratifica trabalhos corretos que não têm medo de questionamentos ou assinar seus textos. Ler mais de uma fonte monta a verdade do leitor que não quer ser induzido, ou manipulado.
Boatos, sujeitos indeterminados e passarinhos falantes não falam verdades, são oportunismos de ocasião.
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