O Corinthians se aproxima de um desfecho sobre os pagamentos pendentes da Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal. Pelo acordo alinhavado com o banco, o clube Corinthians pagará em duas etapas a dívida de pelo menos R$ 611 milhões.

Após a recomendação do Conselho de Orientação (CORI), a primeira ocorrerá entre 2023 e 2025, com a quitação dos juros da operação, e a segunda se dará a partir de 2025 com o acerto do valor principal em parcelas a cada três meses até 2041.

Neo Química Arena, a casa do Corinthians. E que segue dando o que falar – Staff Images Woman/CBF

Os termos do documento serão submetidos ao Conselho Deliberativo, que confirmará ou não o novo acordo em reunião ainda sem data para ocorrer. Sabe-se, ainda, que a receita oriunda dos naming rights da Arena sequer entrará nos cofres alvinegros, sendo direcionada de forma integral ao pagamento da dívida nos próximos 20 anos.

Com o abatimento destes R$ 300 milhões, restarão mais R$ 311 milhões a serem quitados até 2041. Em razão das cláusulas de confidencialidade, o Corinthians não confirma os valores. Mesmo encaminhado, o acordo que põe fim à execução judicial, obrigando ao pagamento da dívida total, não está assinado com a Caixa e ainda corre o risco de sofrer modificações.

O financimento de R$ 400 milhões feito no BNDES, por meio da Caixa, para a construção do estádio em Itaquera ocorreu em 2013. Seis anos depois e sucessivos atrasos na quitação das parcelas, começaram os desentendimentos.  Segundo o banco, a cobrança, acrescida de multa, superava R$ 530 milhões. O clube, por sua vez, contestou o valor.

A ação foi ajuizada em face da Arena Itaquera S/A, empresa criada sob as diretrizes de Odebrecht e Corinthians para dar viabilidade à arena.

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