O atentado ao candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, na Pensilvânia, na tarde deste sábado (13/7), ocorreu exatamente quando Argentina e Colômbia faziam seus últimos treinos antes da final da Copa América em Miami. A cidade fica a mais de mil quilômetros do local da tentativa de assassinato ao ex-presidente. No treino da Argentina, no CT da Universidade da Flórida, em um primeiro momento, segundo o jornalista do Clarín que acompanhava o trabalho técnico, apenas os jornalistas no CT se surpreenderam com a notícia. Afinal, os seguranças americanos estavam preocupados em evitar a presença de curiosos nos treinos.
Alguns repórteres procuraram saber se haveria um aumento de segurança para o treino ou mesmo para o jogo, mas a informação oficial era de que, num primeiro momento, nada estava previsto além do já acordado. Ou seja, um reforço por causa dos últimos distúrbios que ocorreram na semifinal entre torcedores colombianos e torcedores e jogadores do Uruguai. Para se ter ideia, nem mesmo a fan fest da Copa América em Miami chegou a parar.
Donald Trump, que tenta a reeleição nos Estados Unidos, fazia um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia (próxima a Pittsburgh). Em certo momento, levou um tiro de raspão na orelha, disparado por um atirador à distância. Um apoiador do presidente morreu e outros dois, segundo notícias, foram para o hospital em estado grave. Já o atirador (com o nome não revelado) foi morto por policiais do serviço secreto. Trump foi retirado em seguida, com o ferimento, mas sem gravidade. Pouco depois, o político postou em suas redes sociais:
“Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Eu soube imediatamente que havia algo errado, pois ouvi um zumbido, tiros e senti a bala rasgando a pele. Houve muito sangramento, então percebi o que estava acontecendo”, disse o ex-presidente.
Ele agradeceu ao serviço secreto e às autoridades policiais pela resposta ao tiroteio. E deu condolências à família da pessoa que morreu no comício e à família de quem ficou ferido (que, na verdade, foram duas pessoas).
O assunto logo foi o principal tema nas redes sociais e na imprensa mundial. O presidente americano e rival na briga pela presidência, Joe Biden, assim como o presidente da República do Brasil, Lula, repudiaram o atentado.
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