O Flamengo, de Arrascaeta, venceu o Santos por 3 a 2, mas foi um time sem muita graça na última partida que realizou antes de decidir a Libertadores com o Athlético – PR. Valeu de fato o ingresso o gol do uruguaio, um craque de bola, que é a maior esperança em Guayaquil. Resta orar aos deuses que o uruguaio seja o ponto de desequilíbrio no estádio do Barcelona. O Santos apenas justificou a campanha absolutamente irregular – 11 vitórias, 10 empates e 13 derrotas – que faz no Brasileiro.
Curiosamente, a superioridade que o Flamengo apresentou desde o começo não aconteceu apenas pelo fato de o Santos entrar recuado, mas porque o time paulista não conseguia jogar, pressionado pelo adversário. Mas futebol é sempre surpreendente. A equipe da casa não criava situações de gols, e no único momento em que o Alvinegro foi à frente, Camacho, em arremesso longo, obrigou Diego Alves a uma boa defesa. Na sequência, e como errava invariavelmente o último passe, Erick Pulgar optou por bater de fora da área, e João Paulo fez a melhor intervenção do primeiro tempo, cedendo escanteio.
Na realidade, a impressão era a de que o Flamengo, sem grande responsabilidade, tentava assinalar gols de forma espetacular, e não conseguia levar adiante as jogadas de ataque, que morriam na zaga santista. O time de Vila Belmiro, no entanto, mostrava efetivamente dificuldade para sair, e vez por outra Rubro-Negro ganhava de graça alguma oportunidade para concluir. Aos 39, Vitor Hugo apanhou uma sobra de Bauermann, e o goleiro defendeu no chão. Aos 45, João Paulo evitou que David Luiz marcasse cobrando falta.
O Santos, de fato, não estava em noite feliz. Nos acréscimos, na segunda ocasião em que conseguiu chegar à área adversária, Camacho sofreu pênalti de Matheuzinho, ignorado pela arbitragem – qual a função do VAR? – e o lateral logo em seguida acertou o primeiro cruzamento da vida, para Pedro, que fez 1 a 0, de letra.
O Flamengo promoveu três mudanças no intervalo – lançando Léo Pereira, Arrascaeta e Gabriel – mas volrtou com um sono indisfarçável. E o Santos partiu para cima. Aos três minutos, Diego Alves praticou a maior intervenção do jogo, após conclusão de Marcos Leonardo, livre. Aos seis, Alex cabeceou no canto direito e empatou: 1 a 1. O time da casa acordou. Aos 23, Bauermann derrubou Éverton Cebolinha, mas o VAR sequer foi consultado. Igualdade também em pênaltis não assinalados.
Novas substituições de ambos os lados. E o jogo ficou equilibrado. Aos 32, quando a coisa já tinha carinha de 1 a 1, Arrascaeta dividiu com João Paulo e Marinho apanhou a sobra para fazer 2 a 1. Pouco depois, Arrascaeta pintou um quadro a óleo na área do Santos, e assinou a obra colocando a bola na rede: 3 a 1. O time paulista – que descontou para 3 a 2 nos acréscimos com Carabajal – foi esforçado o suficiente para evitar o pior, pois está em nível bem abaixo – Ângelo é a exceção – das melhores equipes brasileiras.
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