Flamengo

Arrascaeta, do Flamengo, é um dos meias mais criativos do Brasileirão

Dizem que a voz do povo é a voz de Deus. E a voz do povo rubro-negro ao ver o meia uruguaio Giorgian De Arrascaeta sair de campo aos 20 do segundo tempo no empate de 1 a 1 com o Racing, da Argentina, no Maracanã, na terça-feira (1º), pela Libertadores, não deve ter sido nada elogiosa com o técnico Rogério Ceni. Pudera. Aos, 26 anos, o jogador é um dos maiores criadores de chances de gol do Campeonato Brasileiro. Foram nove em apenas 12 partidas.

 

 

 

Ao lado do lateral Isla, o meia Arrascaeta (à esquerda) treina para enfrentar o Botafogo – Alexandre Vidal/CRF

“Eu quis manter a velocidade do time”, defendeu-se o treinador, após o jogo ao responder por que colocara o volante João Gomes no lugar do uruguaio depois da expulsão do zagueiro Rodrigo Caio.

Na Libertadores, Arrascaeta também fez estragos nos adversários. Que o diga o próprio Racing, que desclassificou o Rubro-Negro nos pênaltis (5 a 3), no Maracanã. Na partida de ida, em Avellaneda, o time argentino vencia o jogo por 1 a 0, quando o uruguaio, pela esquerda, lança o ponta Bruno Henrique, que cruza para o atacante Gabigol decretar o empate de 1 a 1.

E quem não se lembra do passe do uruguaio para o próprio Gabigol empatar a partida na histórica final contra o River Plate na conquista da Libertadores do ano passado, com uma vitória de 2 a 1.

No Brasileirão deste ano, no Allianz Parque, contra o Palmeiras, o meia mostrou outra faceta: a de líder da garotada rubro-negra, que teve uma atuação heroica no 1 a 1 contra o time paulista.

Como se não bastasse isso, o uruguaio entrou a lista para o prêmio do Prêmio Puskás, que será entregue durante a cerimônia virtual da premiação The Best da Fifa, no dia 17 de dezembro. Seu golaço de bicicleta na vitória de 3 a 0 sobre o Ceará, no Castelão, no Brasileiro do ano passado, está concorrendo como o mais bonito do ano. Em 2018, o húngaro Daniel Zsóri, conquistou o prêmio por um gol parecido com o do uruguaio.

Mas nem tudo foram flores para o meia uruguaio, que sofreu com lesões, primeiro na coxa esquerda e depois no joelho, desfalcando o time em 11 oportunidades. Este ano, ele já jogou 34 jogos e marcou oito gols. No ano passado, foram 52 partidas e 18 gols.

Agora, com mais tempo para treinar, já que o Flamengo só disputa o Brasileirão, Arrascaeta poderá aprimorar seu preparo físico para desfilar a sua técnica refinada pelos gramados. A próxima oportunidade será neste sábado (5), contra o Botafogo, no tapete verde do Estádio Nilton Santos.

Editor Jogada 10

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