Nas últimas três partidas do Flamengo, Arrascaeta estufou a rede em todas elas. Diante do Red Bull Bragantino, o clube carioca fez de tudo para contar com o jogador, assim como com Erick Pulgar e Varela, e viu o esforço ser recompensado em campo. O uruguaio foi decisivo ao estufar a rede e recolocar o time na disputa do título. Em entrevista à ‘FlaTV’, o meia diz que acredita no potencial da equipe para erguer a taça, mas que irá tratar cada jogo como se fosse uma final.

“A ilusão do torcedor é a mesma que temos aqui dentro. Mas tem que encarar cada jogo como uma final. Por mais que vamos enfrentar um time que já está rebaixado vai ser muito difícil porque é fora de casa, eles não vão querer entregar, vão dar a vida. Ainda não dependemos de nós, mas vamos fazer de tudo para ir conquistando os três pontos a cada jogo.”, disse.

Arrascaeta tem sido o grande nome do Flamengo nesta reta final de Campeonato Brasileiro – Foto: Divulgação/Flamengo

Retorno da seleção

O tento nasceu justamente de uma tabela de Arrascaeta com Erick Pulgar, dois dos jogadores que retornaram de suas respectivas seleções, Uruguai e Chile. De acordo com o jogador, a volta logo após as partidas pelas Eliminatórias da América do Sul foram essenciais na preparação para o duelo com o Massa Bruta. Além disso, o meia analisou o lance que originou o gol e disse que tudo deu certo, como pensou, de forma rápida.

“A gente praticamente, se não voltava logo após o jogo no Uruguai, não ia ter tempo de uma recuperação boa. O voo seria no dia seguinte e com escala. Falei com os caras (da diretoria) se poderia fazer para nós estarmos prontos e aptos. O Erick (Pulgar) estava mais longe (em Quito), era mais difícil começar o jogo. Mas entrou e foi fundamental na vitória também”, elucidou:

“O mais importante foi a movimentação do Erick (Pulgar), se ele não rompe o espaço não teria nenhum passe para fazer a jogada. A hora que ele rompe a frente, se não cruza sabia que ia jogar para trás. Eu atrasei um pouquinho a passada para perder o cara (marcador). Depois, perto da área, o cara que chegou comigo ficou com medo de fazer o pênalti. Um lance muito rápido, o único lugar que tinha para definir era dar um biquinho contra a trave. Deu tudo certo como pensei no momento”, explicou.

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