No especial do Dia das Crianças, o Flamengo decidiu apostar em uma coletiva diferente, aproximando a criançada de um ídolo: Arrascaeta. Em vídeo divulgado pela FlaTV, os jovens fizeram o papel da imprensa e puderam perguntar o que quiser ao uruguaio. O meio-campista se divertiu ao responder sobre temas variados, desde o que acontece em campo, até seus gostos sobre comida e música.
A maioria das perguntas foram sobre a carreira e conquistas do ídolo, porém algumas foram ainda mais espontâneas. Duas das crianças perguntaram se o jogador gosta de comer nuggets e ouvir o cantor Bruno Mars, que fez dois shows no Brasil, na primeira edição do The Town, em São Paulo.
“Tanto para vocês, que são torcedores do Flamengo, a gente quando assina contrato num clube passa a fazer parte da nossa família. Nós praticamente vivemos para o clube porque tem que ter alimentação especial, tem que se cuidar, ter muito companheirismo com todo o pessoal que está aqui no dia a dia: funcionários, fisioterapeutas, doutores… Então é uma família e temos que respeitar o clube e o sentimento de amor muito grande, uma paixão que temos de deixar a vida em cada jogo. Sabemos que o Flamengo é ainda mais especial, então para mim é muito gratificante fazer parte da nação rubro-negra”, disse Arrascaeta.
No momento, Arrascaeta está com a delegação do Uruguai para os confrontos com Colômbia e Brasil, pelas Eliminatórias da América do Sul. No duelo diante dos Los Cafeteros, o jogador iniciou no banco de reservas, visto que recentemente fez um trabalho intenso de recuperação da coxa esquerda.
Veja as perguntas das crianças
Qual a sensação em campo de ter o apoio da torcida?
“Tanto para mim quanto para meus companheiros é uma motivação extra. A gente quando é criança como vocês, os meninos querem jogar em um estádio lotado. Então chega a arrepiar quando tem toda essa torcida torcendo por nós”
Quanto tempo você fica treinando?
“A gente chega no clube quase 9h, 8h30, e fica aqui até 13h, 14h. De treino, em campo, uma hora e pouquinha, mas tem que chegar e fazer nosso trabalho fora do campo. Então tem de tudo um pouquinho.”
Você gosta do Bruno Mars?
“Não conheço (risos)”
Como se sente quando faz um gol?
“É um momento incrível, de muita felicidade. Porque a gente treina para isso, então esse momento é para comemorar mesmo, com os companheiros, com a nossa torcida… É o momento mais feliz dentro do jogo.”
Quantos gols já fez na carreira?
“Eita, é difícil (risos). Mas eu vi que há pouco tempo passava de 100 gols. Tomara que venham muitos mais ainda.”
Como se sente quando o árbitro apita?
“Quando apita para começar? Quando é pênalti, falta…? (risos) Quando vai começar o jogo? Nesse momento é quando a ansiedade vai embora porque tem que focar no jogo. Fica mais leve e comprometido com a partida.”
Qual o gol mais bonito que já fez?
“Tem vários gols bonitos, mas eu gosto muito do gol que eu fiz contra o Ceará lá no Castelão, de bike. Acho que é o mais bonito.”
Com quantos anos começou a carreira?
“Eu comecei a jogar futebol com quatro anos, bem novinho. Tinha duas paixões, cavalo e futebol. Mas eu caí muito do cavalo, então continuei com o futebol (risos).”
Qual gol foi o mais importante?
“Difícil pergunta, mas acho que fico com um gol que foi especial para mim, quando eu jogava lá no Uruguai, num time chamado Defensor, fiz o gol no dia do meu aniversário e fomos campeões nesse dia. Esse foi muito especial.”
Qual Libertadores foi mais emocionante, 2019 ou 2022?
“Difícil porque as duas foram importantes, cada uma delas teve seus momentos que foram ruins e outros que foram bons. Mas a gente continuou na pegada das duas. Difícil escolher uma, mas a virada que a gente conseguiu em Lima, contra o River Plate, foi sensacional.”
Como se sente quando faz uma jogada bonita ou um gol bonito?
“Eu tento sempre ajudar meus companheiros. Tem momentos que dá uma caneta no adversário, faz um gol bonito, e a torcida enlouquece. São sentimentos muito legais porque dentro do jogo a gente fica com mais confiança para continuar fazendo esses lances.”
Você gosta de nuggets?
“(Risos) Falei da alimentação agora. Mas eu como nuggets, sim. Tenho um cunhadinho que é pequeno também e ele só quer comer McDonald’s. Aí ele quer ser jogador. Falei para ele: “Não dá para comer McDonald’s todo dia se você quer ser jogador”. Mas quando ele treina bem, eu compro McDonald’s, nuggets para ele, e pego alguns também (risos).”
Qual estádio é mais difícil de jogar?
– Na época que eu jogava no Cruzeiro, tinha um amigo meu lá que chegou há pouco tempo, estava aqui no Flamengo, o Mancuello. A gente tinha jogado algumas vezes aqui no Maracanã, Libertadores, acho que final da Copa do Brasil também, falei para ele assim: “O entorno que tinha no Maracanã, a torcida maluca gritando o tempo todo”. Estávamos numa fase boa no Cruzeiro, o momento do Flamengo não era bom, mas a torcida sempre apoiando. Difícil jogar nesse campo porque quando estava do outro lado, contra o Flamengo, sentia o impacto do torcedor dentro do campo. Hoje ter essa torcida a favor ajuda muito.”
Quer que o filho seja jogador?
“Tomara, vamos ver (risos). Ainda não tenho, mas vai fazer parte da minha vida tentar ter um filho mais à frente. E se ele gostar de futebol, tomara que possa continuar no mesmo caminho que eu. E que seja melhor, né (risos)?”
Como é fazer gol de bicicleta?
“Não tenho muitos assim. Já fiz mais no treino do que no jogo. A sensação é praticamente a mesma. É uma manobra difícil que tem que fazer, então quando acerta no gol e é gol é um sentimento muito lindo porque os caras ficam: “Caraca, como você fez esse gol (risos)?”
Você gosta de strogonoff?
“(Risos) Eu acho que comi muito e enjoei um pouquinho. Mas eu gostava muito antes.”
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Comentários