Na véspera da partida da Seleção Brasileira contra a Espanha, pela terceira rodada do Grupo C da Olimpíada, o técnico Arthur Elias, em resposta à crítica da ex-jogadora norte-americana Heather O’Reilly, falou sobre o seu papel como líder da equipe.

“Eu entendo que as pessoas que estão envolvidas diretamente no campo, atletas, treinadores, eles precisam expressar essas emoções que o público quer do futebol. E quando isso não acontece as críticas vêm porque o público não tem aquilo que espera, a emoção que é vivida dentro do campo. Sempre vivi todas as minhas emoções intensamente com muito respeito e carinho com todas as minhas jogadoras e sabendo o que eu represento enquanto líder da equipe”, afirmou.

Entenda o caso

Logo após a derrota do Brasil para o Japão, na última rodada, Heather O’Reilly criticou a atitude de Arthur Elias que, segundo ela, “correu para o vestiário”, sem falar com as atletas e deixando Marta com a responsabilidade da liderança. Ainda sobre a afirmação da tricampeã olímpica, o treinador se defendeu, e enalteceu o papel da Rainha do Futebol.

“A crítica dela (da Heather O’Reilly), do meu ponto de vista, foi um pouco infeliz porque a Marta ser líder é o papel dela. É um papel que ela sempre teve aqui e sempre vou estimular que ela tenha. Aliás, não só ela como outras jogadoras porque é muito importante para nós. A liderança não precisa ser centralizadora apenas em mim. Então a Marta cumpriu com o papel dela”, iniciou.

Arthur Elias durante treino da Seleção – Foto: Rafael Ribeiro / CBF

“Se em algum momento essa liderança foi desestimulada, comigo ela vai ser sempre estimulada. Dentro do vestiário, dez minutos depois, de forma tranquila eu expliquei para elas no que precisamos melhorar. Trouxe uma reflexão mais profunda, mais forte daquilo que a gente precisa refletir como esse final de jogo de um plano que não foi executado e já tinha sido parte da preparação”, completou.

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