Arthur Elias deixa o Corinthians do mesmo modo com o qual se acostumou nos últimos oito anos: com títulos. O último deles, o tetracampeonato da Libertadores Feminina, em uma final histórica diante do arquirrival Palmeiras neste sábado (21), em solo colombiano.

A caminho da Seleção Brasileira, o treinador viu as Brabas do Timão derrotarem as palestrinas por 1 a 0 em Cali. Após a conquista o técnico disse ter cumprido o seu dever e se mostrou orgulhoso de suas jogadoras. Além de agradecer o empenho da equipe e do clube, fez questão de enaltecer a participação da torcida.

“Sensação de orgulho, trabalho reconhecido feito há muito anos. Portanto, encerro no Corinthians da melhor forma possível, com um jogo da Libertadores desse tamanho”, iniciou ele.

No comando das Brabas desde 2016, quando chegou do Osasco Audax, Elias trouxe à memória a missão do departamento de futebol feminino em incentivar torcedores, tanto homens quanto mulheres, do Corinthians a abraçar o projeto do time feminino.

Arthur Elias celebra ao lado de jogadoras e comissão técnica o título da Libertadores Feminina-2023 – Foto: Divulgação/Portal Corinthians Futebol Feminino

“Tínhamos uma missão aqui dentro que sempre foi conquistar cada vez mais torcedores, porque o Corinthians tem mais de 30 milhões de torcedores fanáticos, e as mulheres, atletas, com tanta dedicação e honrando essa camisa, conquistaram muitos deles e que venham mais. Só agradecer o apoio que sempre tiveram comigo. A Fiel é f***. É uma expressão brasileira”, acrescentou.

Arthur Elias: de referência à Seleção

Referência quando o assunto é treinador no futebol feminino, Arthur Elias foi anunciado em setembro como o substituto da sueca Pia Sundhage no comando da Seleção Brasileira. Desse modo, ele deixa o Corinthians com 16 conquistas, ao longo de 258 vitórias, 44 empates e somente 25 derrotas.

Em setembro, Arthur Elias fez sua primeira convocação para a Seleção Brasileira – Foto: Reprodução / CBF TV

“Eu nunca imaginaria, afinal, fechar a trajetória no Corinthians com uma Libertadores, do jeito como foi. Diante de um clube rival, um grande time, e de uma forma tão junta com as minhas jogadoras e comissão. Sentimento, portanto, de dever cumprido, de ter feito meu melhor. Se não tivéssemos vencido, o sentimento seria o mesmo. Mas claro que ganhar é melhor.”

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