Artilheiro da atual edição do Campeonato Brasileiro após nove rodadas, o atacante Calleri vem expondo seu bom momento neste início de competição, com média de quase um gol por partida, o que faz o jogador sonhar em quebrar um tabu que já dura 50 anos no torneio de pontos corridos.
A última vez que o Brasileirão teve um artilheiro estrangeiro em uma edição, foi em 1972. Na ocasião, o uruguaio Pedro Rocha anotou 17 gols justamente com a camisa do São Paulo e dividiu o prêmio com Dadá Maravilha, do Atlético.
“Eu espero algum dia ser artilheiro do Brasileirão, mas, para mim, o mais importante é fazer o melhor, aqui, no São Paulo, para que o time consiga todos os objetivos que traça quando começa a temporada. Mas, com certeza, um camisa 9 tem que fazer gols, e eu espero algum dia virar essa história e quebrar o tabu de 50 anos de um estrangeiro não ser um artilheiro do Brasileirão”, falou Calleri.
O centroavante sabe da concorrência grande que terá na competição. Marcos Leonardo, do Santos, Hulk, do Atlético-MG, e Erison, do Botafogo, são os vice-artilheiros do Brasileirão, com cinco gols. O argentino acredita que os maiores adversários nessa disputa será o craque do Galo, além de Gabigol, do Flamengo.
“Tem muita gente boa aqui no Brasil, sempre falo que o Gabigol e o Hulk estão muito acima da média, nível de seleção do Brasil. Mas os outros têm que tratar de fazer o melhor para brigar para ser o artilheiro do Brasileirão quando fechar as 38 rodadas”, comentou o jogador.
O último artilheiro do São Paulo no Brasileirão foi Luciano, em 2020, quando marcou 18 gols, junto com Claudinho, então jogador do Red Bull Bragantino na época.
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