O Brasil enfrenta nesta segunda-feira (5/12)  praticamente a mesma Coreia do Sul que goleou por 5 a 1 em 22 de junho, ou seja, há 164 dias, em Seul. Dos 22 jogadores relacionados por Tite para aquele amistoso, apenas quatro – Léo Ortiz, Guilherme Arana, Matheus Cunha e Philippe Coutinho – não estão no Qatar. Dos 14 asiáticos que participaram da partida, somente um dos 26 convocados pelo técnico Paulo Bento para a Copa, não foi ao torneio. Trata-se do zagueiro Lee Hong, de 35 anos .

O que se deseja aqui é deixar evidente que o confronto está muito próximo do que ocorreu faz quase seis meses na capital sul-coreana. O Brasil, após perder para Camarões com reservas ampliou a sua obrigação de ganhar, agora com os titulares, da frágil equipe comandada pelo treinador português. Aquele mesmo que foi demitido do Cruzeiro quando o clube mineiro chegou ao penúltimo lugar em meados do Brasileiro de 2016.

Em junho o Brasil goleou a Coreia do Sul –  Lucas Figueiredo/CBF

É evidente que os asiáticos cresceram, notadamente ao longo da Copa. Tanto que chegaram às quartas, eliminando inclusive um campeão mundial, o Uruguai, e que muitos de seus atletas estão fora do país. Mas ainda existe uma diferença técnica inquestionável entre a equipe de Tite e a Coreia do Sul, que deve prevalecer no confronto das oitavas.

Japão nas oitavas da Copa

O Japão é a seleção mais curiosa da Copa. Ganhou de Alemanha e de Espanha, ambas de virada, e perdeu para a Costa Rica. E a Croácia é, de todas, a mais, digamos, conservadora. Afinal, mantém o técnico vice-campeão em 2018, Zlatko Dalic. Ele convoca eventualmente os mesmos jogadores, que praticam o futebol de sempre, ora mais defensivo, ora ofensivo, dependendo do adversário.

O que acontece agora é que se o Japão não tem novidades a respeito da Croácia, o treinador dos xadrezes aprendeu que a seleção oriental foi capaz de derrubar dois gigantes. Ou seja: deve ser enxergada sob outro ponto de vista. Assim, não oferecerá tantos espaços, caso fosse um simples amistoso antes da Copa, pois tem agora a certeza que o adversário tem qualidades suficientes para encará-lo. Mas se a Croácia, que tem ótimos jogadores, souber anular o entusiasmo dos orientais, diminuindo-lhes o ritmo, provavelmente ganhará o confronto.

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