Argentina's forward #10 Lionel Messi celebrates their win in the Qatar 2022 World Cup quarter-final football match between The Netherlands and Argentina at Lusail Stadium, north of Doha on December 9, 2022. (Photo by Odd ANDERSEN / AFP) (Photo by ODD ANDERSEN/AFP via Getty Images)
Argentina e Croácia decidem quem será o primeiro finalista da Copa 2022 nesta terça-feira. Não há expectativa em torno de um provável vencedor. O que há de interessante nas competições é a possibilidade de eleger um favorito após a realização de um punhado de jogos, principalmente em torneios curtos. Daí a expressão “engenheiro de obra pronta”. Mas aqui nesse pedaço, e basta ler os comentários sobre o Mundial desde a partida de estréia, a Argentina foi apontada como a seleção de maiores chances para conquistá-lo.
Havia, é claro, no âmbito geral, a sua inclusão entre os candidatos ao título, por razões óbvias. Participou de cinco decisões entre 1930 e 2014. E ganhou em 1978 e 1986. Mas é fato que a equipe atual exibe, há pelo menos dois anos, um bom futebol, e tem Lionel Messi como principal jogador, o que no conjunto da obra seria o suficiente para destacá-la.
Durante a Copa, no entanto, passou a contar com mais três motivos para fortalecê-la. O craque do PSG nunca foi tão atuante na seleção. A sua torcida é talvez a segunda mais numerosa e entusiasmada no Qatar, pois é integrada por gente que gosta e acompanha o esporte. E a isso podemos somar pelo menos mais um fator no mínimo curioso: sofreu a derrota que pode ser considerada a maior zebra do torneio de 2022, 2 a 1, de virada, para a Arábia Saudita, o que a obrigou a fazer das tripas coração para confirmar a sua condição.
Maior o coqueiro, maior o tombo do coco, afinal, disse Billy Blanco. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima, aconselhou Paulo Vanzolini. Após o fracasso de 2018, Lionel Scaloni substituiu o lunático Jorge Sampaoli, e construiu a regularidade que apresentava um mérito interessante: não dependia de um fenômeno. Não apresentava espetáculos. Mas sabia jogar com eficiência. Pois levado o susto proporcionado pelos sauditas, além de repetir as atuações convincentes, Messi decidiu enfim se tornar a referência do time, pois parece, como dito, que não quer encerrrar a carreira sem conquistar uma Copa.
Quanto à Croácia, ainda é a atual vice-campeã mundial. Seu estilo de jogo é quase sempre o mesmo: equilíbrio entre os setores, toque de bola, capacidade de improviso, eventual aproveitamento no ataque. O Brasil que o diga. A equipe xadrez não mudará. E como todos notaram, a competência de seus atletas também ligada ao sentimento cívico do país, o fato de ter o orgulho indisfarçável de ter brigado muito para construir a sua independência.
Uma delas, é claro, ficará pelo caminho, mas ainda haverá um prêmio de consolo, a decisão de terceiro e quarto lugares. Mas ninguém, nesse nível, fica contente com posições secundárias. A propósito: Argentina e Croácia foram os dois últimos vice-campeões. E não estão dispostos a repeti-lo.
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