Croatia v Brazil: Quarter Final - FIFA World Cup Qatar 2022 AL RAYYAN, QATAR - DECEMBER 09: Neymar and Dani Alves of Brazil look dejected after their sides' elimination from the tournament after a penalty shoot out loss during the FIFA World Cup Qatar 2022 quarter final match between Croatia and Brazil at Education City Stadium on December 09, 2022 in Al Rayyan, Qatar. (Photo by Michael Steele/Getty Images)
O Brasil foi castigado nas quartas de final da Copa Um a um. Ou 4 x 2 para a Croácia. Pois é. Tomou um gol restando três minutos, quando tinha a vitória praticamente nas mãos, e viu o confronto ser levado para a decisão por pênaltis, na qual saiu irremediavelmente derrotado. Como previsto, um resultado na medida para a dificuldade da partida, dado que não é fácil enfrentar um adversário qualificado. O objetivo dos xadrezes foi enfim alcançado. Futebol é assim. Vale tudo dentro da regra.
A primeira crítica feroz a Tite, que teve todos os jogadores brasileiros – do país e do exterior – à disposição, e no momento decisivo improvisa laterais e atacantes, o que influiu na construção de jogadas e nas conclusões. Outra: cobranças de pênaltis executadas por defensores, na ausência dos especialistas, como Neymar, ou, por exemplo, Gabriel, sim, ele, o Gabigol, que ficou fora da relação de convocados, um absurdo que não terá reparação. Mais uma crítica: não é possível que o time não tenha conseguido segurar o resultado, restando um tempo de prorrogação.
O técnico errou a mão pela segunda vez consecutiva, mas terá agora a oportunidade de dirigir algum clube brasileiro. Ou, quem sabe, do exterior, caso não esteja milionário, sem necessidade de continuar empregando a sua verborragia rebuscada. E Thiago Silva terá tempo à beça para chorar, de costas, pois não disputará mais Copa do Mundo.
O primeiro tempo de Brasil x Croácia no Education foi dos mais fracos da Copa. Muita bola para os lados e apenas uma lance de perigo criado por cada seleção. Na prática, o time xadrez foi superior, abusando do toque de bola, o que impediu que o time de Tite conseguisse articular algo de positivo. Um comentário mais extenso sobre esses 45 minutos é desnecessário, pois não houve nada além de duas equipes procurando, sem encontrar, a fórmula para marcar gols.
As seleções voltaram para a etapa derradeira sem substituições. O Brasil regressou mais ligado, ameaçando em duas ocasiões consecutivas, com Richarlison e Vinicius Júnior, para boas intervenções de Livakovic. Curiosamente, a Croácia preferiu uma postura mais cautelosa, apostando em contra-ataques, o que ofereceu maior espaço ao adversário, que teve nova oportunidade com Neymar. Pois a estratégia que Zlatko Dalic optou possibilitou nova chance, essa com Paquetá, que também concluiu em cima do goleiro.
Tite lançou Antony e Rodrygo. Aos 20 minutos, o treinador xadrez, resolveu mexer, trocando os dois atacantes, interessante para quem, naquele momento, estava muito mais preocupado em defender. Tanto que Livakovic evitou novo arremate, esse de Neymar, quando o Brasil já merecia a vitória. Mesmo desperdiçando oportunidades, o que é sempre um grave defeito. Aos 80, está evidente que os croatas assumiram a retranca, visando, sem exagero, os pênaltis.
E eis que veio a prorrogação, mostrando definitivamente a opção dos europeus, que jogam ali, como se diz, por uma bola. É ataque contra defesa. Aproximava-se o fim do primeiro tempo quando Neymar recebeu de Paquetá, driblou Livakovic, e enfiou o gol, que já parecia óbvio. A Croácia passou a colocar atacantes em penca, e largou o ferrolho, abusando dos cruzamentos, dado que não restava alternativa. Faltando três minutos, Orsic, que acabara de entrar, rolou para Petkovic, o Bruno, bateu de canhota à direita de Alisson, o Alisson das muitas falhas no Liverpool, que você não acompanha, ou não sabe: 1 a 1.
Vamos aos pênaltis. E deu Croácia. O goleiro agarrador deles levou duas bolas no meio da baliza. Vai explicar: quatro anos para armar uma seleção forte, com dois grandes times – Flamengo e Palmeiras – que ganham tudo e não servem para base, um punhado de craques no exterior, toda a infraestrutura necessária, um país voltado para a competição, e os responsáveis, na Hora H, fazem tudo errado.
E o locutor oficial, com a sua sabedoria secular e inquestionável, disse que “ninguém esperava”. Ninguém, quem, cara pálida?
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