Botafogo discute demissão de Bruno Lage, e clima com elenco fica insustentável

Após as vaias da torcida no empate com o Goiás, a situação de Bruno Lage no Botafogo se praticamente tornou insustentável. Além disso, nesta terça-feira (3), um grupo de dez atletas conversou com John Textor, dono da SAF alvinegra. Eles reclamaram das recentes decisões do treinador português. Entre elas, está a de colocar Tiquinho Soares, melhor jogador do Brasileirão, no banco em um jogo importante.

A decisão de não escalar o artilheiro do campeonato foi vista de forma bastantre negativa por parte do elenco. Ao longo da semana, o atacante treinou normalmente entre os titulares e só foi informado de que ficaria fora durante a preleção, horas antes da partida contra o Esmeraldino.

Reunião pode selar demissão

Nesse sentido, a decisão de uma possível demissão do treinador português está nas mãos de John Textor, que, a princípio, era contrário à mudança. No momento, falta apenas uma reunião entre ambas as partes para confirmar a saída de Bruno Lage.

O comandante tem contrato até dezembro de 2023 e uma multa rescisória, afinal, de um pouco mais de R$ 4 milhões. Vale lembrar que o português chegou em julho para substituir o compatriota Luís Castro, que acertou com o Al-Nassr, da Arábia Saudita, onde atua Cristiano Ronaldo, e pegou o time em ótima fase com a manutenção do trabalho pelo interino Cláudio Caçapa.

Desde que chegou ao Glorioso, Bruno Lage já comandou a equipe em 16 jogos. Até o momento, foram cinco vitórias, sete empates e quatro derrotas. Apesar da equipe ser líder do Campeonato Brasileiro com 52 pontos, não vence há quatro rodadas. Além disso, começa a ver os adversários se aproximarem, apesar da inconstância dos mesmos. No momento, tem sete pontos à frente do Bragantino, segundo colocado.

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