O Atlético Mineiro anunciou, na tarde desta sexta-feira (16), a rescisão amigável do contrato com Eduardo Coudet. Sendo assim, nenhuma das partes terá que arcar com a multa que estava presente no vínculo entre eles. O comunicado veio pouco depois do Galo encaminhar a chegada de Felipão.
Uma cláusula presente no contrato previa que a parte interessada em romper o acordado teria que pagar R$ 16,7 milhões à outra. A saber, o vínculo entre Coudet e o Atlético ia até o final de 2024.
O anúncio da rescisão amigável entre os dois lados vem depois de uma semana conturbada. No último sábado (10), o Galo empatou com o Red Bull Bragantino, no Mineirão. Nos vestiários, Coudet adotou tom de despedida, o que foi interpretado pela diretoria como um pedido de demissão.
Sendo assim, diante do cenário, a diretoria pretendia cobrar a quantia devida pelo técnico pela quebra do vínculo. Logo após o confronto, ele viajou para a Argentina, mas voltou ao Brasil na última quarta-feira (14).
Essa foi a segunda polêmica durante a passagem do técnico pelo clube. Isso porque, em abril, ele criticou a diretoria abertamente após a derrota do Atlético para o Libertad, em casa, pela Libertadores. Segundo Chacho, os investimentos prometidos no elenco, não foram concretizados. Pouco depois, se desculpou.
Coudet deixa o Atlético tendo comandado o clube em 35 partidas, vencendo 21 vezes, empatando oito e perdendo seis. Pelo Galo, ele conquistou o Campeonato Mineiro, batendo o América-MG na grande decisão.
Veja o comunicado do Atlético
“Atlético e Eduardo Coudet entraram em acordo pela rescisão amigável do contrato entre as partes, sem pagamento de multa pelo técnico ou pelo Clube.
Juntamente com Coudet, deixam o Galo os membros da comissão técnica: Ariel Broggi, Diego Monarriz, Octavio Manera, Guido Cretari e Carlos Miguel Fernández, a quem agradecemos.
O Clube dá o assunto por encerrado e se dedica com foco total às competições que seguem na temporada – Libertadores e Brasileirão.”
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