O processo de implementação da SAF no Atlético passa obrigatoriamente pela aprovação do Conselho Deliberativo do clube. Portanto, para o esclarecimento de eventuais dúvidas, Sérgio Coelho, presidente alvinegro, convocou conselheiros para uma “reunião informal” nesta quarta-feira, a partir das 10h, na sede do clube.

Assim, 420 conselheiros ativos do Galo receberam a convocação. Contudo, os 150 primeiros que confirmaram presença receberam o convite para o encontro, que contará também com o CEO Bruno Muzzi e o vice-presidente José Murilo Procópio.

Sérgio Coelho, presidente do Galo – Divulgação / Atlético-MG

Trata-se da primeira chamada para a reunião, e Sérgio Coelho almeja realizar novos encontros com a mesma pauta e de igual procedimento.

Intenção do Atlético é aproximar Conselho do processo da SAF

“Como é do conhecimento de vocês, o Clube está em negociações avançadas com investidores para a possível transformação do futebol em Sociedade Anônima (SAF). Dada a importância do tema para o futuro da instituição, convidamos vocês para a primeira reunião de esclarecimentos sobre o assunto. No encontro, serão debatidos aspectos inerentes ao acordo em si e seus possíveis desdobramentos” diz a mensagem da presidência aos conselheiros.

O Atlético já tem uma oferta não vinculante, uma espécie de “memorando de entendimentos” de um grupo de investidor consolidado. Enquanto o clube se articula para ser dono de 30% a 40% da SAF, o grupo ficaria com 50%, além de uma parcela mínima, o que o colocaria na condição de sócio majoritário da empresa.

A diretoria já deu o aval ao clube para aderir à lei. Entretanto, é obrigatória a autorização do Conselho para a criação da Sociedade Anônima do Futebol assim como da negociação das ações. Prevê-se que o processo tenha um desfecho em março do ano que vem.

Já houve a aprovação, por parte dos conselheiros, do orçamento de 2023. Nele, projeta-se o cenário com participação da SAF, que fará repasse ao clube associativo de R$ 103 milhões para quitação de dívidas antigas – uma obrigação prevista em lei -, assim como investir quase R$ 130 milhões no futebol profissional.

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