O embate entre Atlético e Flamengo ganhou mais um capítulo recheado de polêmica na noite desta segunda-feira (27). O presidente Sérgio Coelho e o diretor de futebol Rodrigo Caetano se pronunciaram após declaração de Gabigol no último duelo.

Foram duas vitórias do Galo em quatro dias, na semana passada. Após o segundo triunfo, por 2 a 1, pela Copa do Brasil, Gabigol prometeu um ambiente defavorável aos mineiros no jogo da volta e insinuou que o rival saberia o que é “pressão” e “inferno” no dia 13 de julho, no Maracanã.

Sérgio Coelho, presidente do Atlético – Bruno Cantini / Agência Galo / Atlético

O mandatário atleticano disse que o clube trabalha na preparação de um comunicado para ser encaminhado às autoridades do Rio de Janeiro. Nele, são reportadas ameaças de violência de rubro-negros denunciadas por alvinegros em redes sociais, com o objetivo de garantir a segurança dos torcedores que forem ao Maracanã.

“O que o Atlético tem de fazer é comunicar ao governador do Rio de Janeiro, à polícia militar. Estamos fazendo tudo oficialmente e mostrando a eles, comunicando o risco que existe, disse Coelho, que não perdeu a oportunidade de relembrar polêmicas de arbitragem no confronto e, assim, provocar o rival:

“Antigamente, o que chamava mais atenção eram os juízes dentro de campo. Então eles (Flamengo) ficavam mais tranquilos porque os juízes ajudavam bastante lá. Como hoje tem o VAR e os árbitros mais qualificados, agora eles estão partindo para a questão de torcida. Mas eles que resolvam os problemas deles lá, e nós vamos resolver o nosso do lado de cá”, afirmou, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Por fim, Sérgio Coelho pediu o apoio dos torcedores no Maracanã. E deixou claro que espera respeito aos atleticanos que estarão no estádio:

“Não vamos nos acovardar, não vamos para debaixo da mesa com medo, não. A torcida do Atlético deve comparecer, sim. Pedimos aos torcedores que estiverem presentes no Maracanã que se comportem bem, não provoquem os flamenguistas”.

Diretor de futebol pede responsabilidade

Ao ser perguntado sobre a fala de Gabigol, o diretor de futebol Rodrigo Caetano preferiu não citar o nome do atacante. Contudo, pediu uma maior responsabilidade em entrevistas. A exemplo do presidente do clube, ele também mostrou-se receoso em razão das ameaças nas redes sociais.

“Hoje temos aí um alcance muito grande no que falamos, no que posicionamos, então temos que ter um cuidado enorme. Não só no âmbito do esporte, mas no da sociedade em geral. Temos visto inúmeras situações de constrangimento, outras de homofobia, de violência. Temos que trabalhar e ser muito responsáveis no sentido contrário”.

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