O Atlético traça estratégias diante de investidores em potencial interessados em serem donos da futura SAF do clube. De acordo com o presidente do conselho deliberativo do Galo, Ricardo Guimarães, há a possibilidade de transferência de ativos imóveis para o clube-empresa.

Tanto o clube quanto um grupo investidor já consolidado, que ainda tem o nome sob sigilo, estudam o escopo ideal da proposta vinculante que passará por apreciação do Conselho. Assim, há a necessidade de definição sobre como se dará a divisão percentual das ações do Galo-SAF. ou seja, se apenas entram os ativos do departamento de futebol ou se Arena MRV e Cidade do Galo podem ser incluídos na formação da nova pessoa jurídica.

Cidade do Galo, localizada em Vespasiano – Bruno Cantini/Atlético-MG

O Atlético se articula para ser dono de 30% a 40% da SAF. Assim, o grupo interessado ficaria com 50%, além de uma parcela mínima, o que o colocaria na condição de sócio majoritário da empresa.

A Arena MRV está com 91% de conclusão das obras internas e sua inauguração será em março de 2023. Seu valor mínimo está em R$ 1 bilhão e, caso ocorra sua inclusão no negócio, o investidor terá a responsabilidade de fazer um aporte maior no futebol e no abatimento da dívida geral do clube. Por outro lado, a Cidade do Galo está avaliada em R$ 200 milhões.

“Se valer a pena e for interessante para todo mundo, se o Conselho concordar, o negócio fica em dimensão bem maior. É preciso juntar as pontas. A princípio, todos os bens imóveis estão fora. Os outros (clubes sociais e sede de Lourdes) nunca vão entrar”, concluiu Ricardo Guimarães.

A expectativa dentro do clube é a de que a proposta vinculante atleticana com o grupo investidor seja acordada sem ativos. Isso, porém, em nada impediria que CT e Arena MRV pudesem ser transferidos em uma outra ocasião.

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