Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente geral e jurídico do Flamengo, usou uma rede social para afirmar que o clube paga às dez famílias das vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido em fevereiro de 2019, valores acima da média dos determinados pela Justiça. A afirmação do dirigente é feita com base em uma auditoria feita pela Ernst & Young. 

“Nota da E. Young no Balanço auditado do Fla: “O Flamengo ofereceu aos familiares um valor superior ao que a Justiça brasileira costuma determinar em casos como este, e 24,5 famílias, dos 26 atingidos pela tragédia, já entraram em acordo, no que diz respeito a indenizações… Nem eu sabia o que a gigante mundial da auditoria havia comentado sobre os acordos e fiquei feliz de ver que, tecnicamente, acabou fazendo um reconhecimento do trabalho feito mesmo com pandemia, perdas enormes de receita, basta ver a folha 53 do balanço. Seguiremos até o fim”, escreveu Dunshee.

Das dez famílias das vítimas, oito já acertaram o valor da indenização com o clube de maneira extrajudicial: Athila Paixão (14), Arthur Vinícius (14), Bernardo Pisetta (14), Gedson Santos (14), Jorge Eduardo Santos (15), Pablo Henrique (14),  Samuel Thomas Rosa (15) e Vitor Isaías (15). Além deles, o Fla já se acertou com o pai de Rykelmo de Souza (16). Falta, portanto, acerto com a mãe de Rykelmo e de Christian Esmério (15). Esta última, porém, quer acionar o clube judicialmente para pedir uma indenização de R$ 10 milhões, conforme publicou o jornal ‘O Globo’ na edição desta quinta-feira (8).

No mês passado, uma CPI da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) indiciou nove pessoas por homicídio culposo. O ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, indiciado anteriormente pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, foi excluído.

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