Em meio ao pedido da oposição de impeachment, algo que foi anexado pelo Conselho Deliberativo, Augusto Melo, presidente do Corinthians, considerou um absurdo tais medidas. Assim, o mandatário também chamou de “campanha de assinaturas” para chegar ao número necessário para a sua destituição do cargo.

Vale lembrar que o dirigente tomou posse no início deste ano e tem mandato até 31 de dezembro de 2026. No entanto, o polêmico caso do contrato de patrocínio com a VaideBet, rendeu muitas críticas à sua gestão, assim como o desempenho da equipe na temporada – atualmente na zona de rebaixamento.

Presidente do Corinthians acha 'um absurdo' o pedido de impeachment de sua gestão - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Presidente do Corinthians acha ‘um absurdo’ o pedido de impeachment de sua gestão – Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“A gente está muito tranquilo, é um absurdo. Estamos preocupados em tirar o Corinthians dessa situação. Não estou preocupado em pegar assinaturas. Estou preocupado em reestruturar financeiramente o Corinthians. Hoje só temos essa condição de pagar salários em dia graças a grandes parceiros que fomos buscar”, disse.

“É o segundo mês que pagamos o salário antecipado, o que há muitos anos não acontecia. Não estamos preocupados com impeachment. Eles deveriam se preocupar em ajudar e não colher assinaturas para derrubar o presidente. Eles falavam que iam derrubar em três meses, depois seis e já estamos em oito”, completou.

Entenda o caso

O presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, decidiu, na sexta-feira (30), anexar o pedido de impeachment à apuração que está em andamento na Comissão de Ética para averiguar o contrato de patrocínio com a VaideBet.

O processo dura cerca de um mês, segundo o estatuto do clube paulista. De acordo com o artigo 107, Augusto Melo tem cinco dias para confirmar o recebimento da intimação da comissão.

Por fim, a partir disso, o processado teria dez dias para apresentar a defesa e indicar as provas que pretende produzir. Dessa forma, processo irá para a Comissão de Ética, que prefere não se precipitar e analisar antes de definir punição ou absolvição de possíveis culpados.

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