Após o término da partida onde o Peñarol bateu o Flamengo por 1 a 0, na Libertadores, o atacante Javier Cabrera não hesitou em fazer uma espécie de “confissão”. Isso porque o camisa 7 do time uruguaio admitiu que a finalização que resultou no seu gol não saiu exatamente como ele planejou.
Quando ele raciocinou o que ia fazer depois do passe de Maxi Silvera, a ideia era de bater no canto contrário do goleiro Rossi. Porém, nada que o incomode diante do fato da bola ter, no fim das contas, balançado as redes do Maracanã.
Cabrera ainda pontuou que o tento tem sabor especial diante do fato de que, habitualmente, ele é mais o homem das assistências do que o definidor das jogadas. Nesta temporada, em 29 partidas, este foi apenas o segundo gol marcado além de sete assistências:
“Eu não queria bater daquele jeito, mas, desde que entre, é gol. Minha intenção era bater no outro lado. Estou muito feliz pelo gol, neste estádio e contra este time. Normalmente dou mais assistências do que marco gols, mas espero que eles continuem aparecendo e que eu possa marcar novamente na próxima semana.“
Elogios para Aguirre
O atacante de 32 anos aproveitou para fazer elogios ao trabalho do técnico Diego Aguirre. De acordo com sua análise, a postura de competitividade é algo passado desde o primeiro contato do treinador com o elenco do Manya:
“Hoje, fizemos as coisas da melhor maneira e levamos o prêmio. A primeira coisa que Diego (Aguirre) nos pede é para correr e jogar, esse é o DNA dessa equipe. Estamos saindo daqui muito felizes. Uma vitória que poucas pessoas pensavam que poderíamos (conseguir). Agora, temos que pensar na próxima semana, pois ainda não acabou.”
Com o resultado de visitante, o Peñarol joga em Montevidéu por um empate, no confronto da próxima quinta-feira (26), para voltar a uma semifinal de Libertadores. A última vez que conseguiu o feito, aliás, o técnico também era Diego Aguirre. Na oportunidade, os uruguaios chegaram à decisão, mas acabaram derrotados pelo Santos.
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