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Uma pequena faixa com a bandeira da Sérvia sobre o mapa de Kosovo foi colocada no vestiário da seleção sérvia, antes da partida contra o Brasil, na última quinta-feira (24), pela primeira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo do Qatar. O gesto pode render punição, afinal, a Fifa proíbe manifestações políticas no Mundial.

A imagem da polêmica no vestiário sérvio – Reprodução

Na bandeira também há pintada uma mensagem: “Sem rendição”, em albanês. Kosovares e albaneses entenderam o gesto como uma provocação e já cobram uma resposta da Fifa.

Tensão étnica nos Bálcãs apimenta duelo entre Sérvia e Suíça

A QUESTÃO NOS BÁLCÃS

O Kosovo é uma região que fica dentro do território da Sérvia e declarou independência em fevereiro de 2008. Aliás, as lutas pela emancipação ocorrem há 30 anos, desde a antiga Iugoslávia. A decisão, no entanto, foi unilateral, já que os sérvios não reconhecem o processo e consideram a região como uma província de seu país.

No Kosovo, a maioria do povo é descendente de albaneses, casos de Shaqiri e Xhaka, da seleção suíça, dois adversários da Sérvia na terceira rodada desta edição da Copa do Mundo. O duelo, inclusive, está marcado para o dia 2/12.

BARRIL DE PÓLVORA

Na Copa do Mundo de 2018, no mesmo encontro com vitória dos alpinos por 2 a 1, a dupla, filha de albaneses nascidos no Kosovo, celebrou seus gols com um gesto imitando a águia negra de duas cabeças, presente na bandeira da Albânia.

Os sérvios, claro, não gostaram e pediram à Fifa punição contra a Suíça.

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