Tecnologia e futebol andam de mãos dadas há algum tempo. Da bola que emite sinais para o relógio do árbitro quando entra até a comunicação de áudio entre os membros da arbitragem. Isto sem falar no advento recente do VAR. Para uns, polêmico, para outros, a evolução natural do esporte mais popular da face da Terra.
Mas nem tudo dá certo neste casamento. na semana passada,  o Inverness Caledonian Thistle FC, que disputa a Segunda Divisão do Campeonato Escocês experimentou uma nova opção tecnológica, mas o resultado foi catastrófico. Na transmissão do jogo contra o Ayr United, o clube usou um robô com inteligência artificial para operar a câmera, para evitar que a equipe de TV responsável pela transmissão ficasse exposta ao Covid-19. O tal equipamento, de transmissão de imagens em HD, foi programado para seguir a bola, mas a máquina foi confundida pela careca do bandeirinha John McCrossan. Ou seja. Em vez de seguir a pelota, acompanhava a calva reluzente do assistente de linha.
Confira o vídeo abaixo:

O robô cameraman ficou balançando repetidamente suas lentes para frente e para trás, em ritmo frenético, a fim de seguir John McCrossan. Os torcedores do Caledonian reclamaram muito quando o robô não filmou o gol do time. Em comentários no Facebook, onde o jogo foi transmitido, fãs sugeriram que o clube teria de fornecer ao bandeirinha uma touca ou até mesmo um sombreiro mexicano. No fim das contas, deu 1 a 1.
O Caledonian não se manifestou sobre o assunto. Resta agora aos torcedores cruzar os dedos para que um bandeirinha cabeludo seja escalado para trabalhar no próximo jogo do Caledonian em seu estádio.

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