Após a Uefa vetar a iluminação com as cores do arco-íris na Allianz Arena, em Munique, o Barcelona se posicionou contra a entidade, nesta terça-feira, nas redes sociais. O Barça publicou uma foto do escudo do clube sobre as cores do arco-íris e demonstrou apoio às causas LGBT.

“Orgulho e respeito”, escreveu o Barcelona.

 

A Uefa rejeitou o pedido feito por Dieter Reiter, prefeito de Munique, para que a Allianz Arena fosse iluminada com as cores do arco-íris na partida entre Alemanha e Hungria, quinta-feira, às 16h. O governante queria protestar contra a lei húngara anti-LGBT.

A Hungria proibiu a circulação de conteúdos infantis que mostrem homossexuais ou transgêneros. A Uefa afirmou que apoia a causa LGBT, mas entende que deve se manter “politicamente neutra”. O ministro de Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, comemorou a decisão e disse que “o bom senso prevalece”.

Uefa abre investigação contra Hungria

Após a imprensa francesa denunciar um episódio de racismo contra os jogadores durante a partida contra a Hungria, no último sábado, em Budapeste, a Uefa abriu uma investigação sobre “potenciais incidentes discriminatórios”. Segundo o noticiário francês, o meia Pogba e os atacantes Mbappé e Benzema foram os alvos dos húngaros.

A França não foi o único alvo dos húngaros. Na estreia da Hungria, contra Portugal, Cristiano Ronaldo foi alvo de cantos homofóbicos. O caso foi denunciado pela imprensa portuguesa. Além disso, um cartaz contra o movimento LGBT também foi visto no setor onde estavam os Ultras.

A entidade também abriu uma investigação contra o goleiro alemão Manuel Neuer, que usou uma braçadeira de capitão com as cores do arco-íris. Porém, a Uefa arquivou o processo e entendeu o gesto como atitude por “uma boa causa”.

Os ultras da Hungria fizeram ataques racistas e homofóbicos durante os jogos contra Portugal e França na Eurocopa – Bernadett Szabo / POOL / AFP

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