Nos últimos dias, o jornal “SER”, da Catalunha, alegou que o Barcelona pagou R$ 7,6 milhões à empresa do ex-vice-presidente do comitê de arbitragem da Espanha, Enríquez Negreira. Segundo a publicação, foram feitos 33 pagamentos à empresa DASNIL 95 SL, sempre com valores distintos, entre R$ 168 e R$ 508 mil.
Outro jornal espanhol, o “El Mundo” revelou as faturas fornecidas pelo clube a Enríquez Negreira. Desta forma, o clube catalão viola os estatutos da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), e a punição pode chegar até ao rebaixamento.
No momento, Enríquez Negreira está sendo investigado pelo Ministério Público. Do lado do Barcelona, existe apenas uma suspeita, que ainda não está sendo investigada nesse momento no MP. Contudo, caso tenha provas que o clube catalão esteja envolvido, a Federação Espanhola pode intervir e punir a equipe. Assim, os Culés podem receber punições como multa, perda de pontos e até rebaixamento automático.
O caso ainda pode ser incluído no campo das infrações gravíssimas do Real Decreto da Disciplina Desportiva. O artigo 14 diz que “ações destinadas a predeterminar, por preço, intimidação ou simples acordos, o resultado de uma partida ou competição” podem levar a perda de categoria ou rebaixamento.
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As versões do ex-presidente do Barcelona e do VP de arbitragem
Ex-presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu falou ao jornal “SER” que os pagamentos se tratam de uma prática comum de todas as equipes e que um dos objetivos é desestabilizar o clube.
Por outro lado, Enríquez Negreira falou ao mesmo periódico que os pagamentos foram feitos ao clube por um trabalho de assessoria, que consistia em explicar aos atletas regras de comportamento com a arbitragem.
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